Associação de medicamentos antiobesidade é testada com sucesso nos Estados Unidos
A associação de dois medicamentos, a bupropiona (antidepressivo utilizado para a cessação do tabagismo, comercialmente conhecida no Brasil como Zetron ou Zyban) e a naltroxona (medicamento usado para o tratamento do alcoolismo, comercialmente conhecida no Brasil como Revia), parece ser efetiva para o tratamento da obesidade, dizem pesquisadores do St-Lukes Roosevelt Hospital Center em Nova York (Estados Unidos).
A associação destes dois medicamentos, chamada de Coltrave, foi utilizada em mais de 500 obesos.Cerca de 230 obesos formaram o grupo controle, e receberam comprimidos de placebo (sem ação terapêutica).O índice de massa corporal (IMC) médio dos participantes era 36 kg/ m2 (a taxa ideal é até 25 kg/m2).
Após um período de acompanhamento de 52 semanas, os autores do estudo observaram uma redução aproximada de 10% do peso corporal. O Coltrave ainda não foi aprovado para o uso comercial nos Estados Unidos pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão americano que regula o uso de medicamentos neste país.
Os efeitos colaterais mais comuns observados com o uso do Coltrave foram náuseas, constipação intestinal, boca seca, tonturas, dor abdominal e zumbidos. A principal causa de abandono do tratamento foram as náuseas (4,6% dos pacientes).
Quando comparado ao placebo, o Coltrave proporcionou uma redução significativa da circunferência abdominal, dos níveis de triglicerídeos , aumento do HDL colesterol e uma redução da PCR ultra sensível (prova de atividade inflamatória que aumenta o risco cardíaco).
Fonte: The Endocrine Society Meeting(2009).
www.portaldocoracao.com.br
24 de junho de 2009
SATANISMO- Fatos e Lendas
Satanismo-Fatos e Lendas
INTRODUÇÃO
Quando se fala em satanismo,logo nos vem à mente homens vestidos de compri-das roupas negras com um punhal na mão rodeado por velas pretas, sacrificando alguma vítima.Esta talvez, é a comcepção de milhares de pessoas que conhece o termo“satanismo”apenas pela lembrança herdada-de filmes de terror ou de alguns livros cujo conteúdo pertence a idade média (no Brasil em anos recentes,entre as igrejas evangélicas,este tipo de satanismo ficou bastante conhecido devido a pro-paganda do livro de Rebecca Brown, “Ele Veio para Libertar os Cativos” e pelos li-vros de Daniel Mastral). No entanto o satanismo moderno não tem nada que ver com essa imagem grotesca é mais um tipo de religião humanista voltada mais ao ateísmo.É verdade que existem este tipo de ritual que incluem sacrifícios de víti-mas humanas (ao contrário de algumas opiniões céticas no assunto, há bastante evidencias para apoiar estes acontecimentos), mas são realizados normalmente por pessoas desequilibradas psicologicamente.Entretanto o satanismo mais con-hecido hoje em dia foge radicalmente dessa concepção.
A religião satânica moderna é caracterizada pela busca do hedonismo e pela rejeição a toda forma de cristianismo, é uma rebelião ao sistema de governo atual. Que tende a oferecer ao ser humano uma liberdade irrestrita no que tange as normas de comportamento e moral estabelecidas, chocando-se claramente com a filosofia cristã de vida.
Devido à mudança de paradigmas em nossa geração o satanismo ganhou bastante campo e está conquistando um grande número de adeptos vindos das mais variadas classes. Os jovens são talvez o grupo mais vulnerável a embrenhar no submundo desta religião. Haja vista as bandas de rock pauleira serem só alguns, dentre os muitos divulgadores do satanismo.
Existem quatro significados básicos que são usados para descrever alguns grupos de Satanismo, a saber: Satanismo Religioso, Satanismo gótico, Satanismo filosófico, e outros.,
Satanismo gótico: A palavra“Satanismo”às vezes é usado como um nome moderno para len-das Cristãs introduzidas durante a idade média.A Igreja ensinou que algumas"Bruxas",principal-mente as mulheres, adoravam Satanás. Diziam que elas faziam juramento para entregarem suas vidas ao príncipe das trevas;seqüestravam e matavam bebês;dedicaram suas vidas a prejudicarem outros pelo uso de maldições e magia negra e voavam pelo ar em cabos de vassoura; Este tipo de " Satanismo " não existia então e não existe hoje tão pouco. Um dos casos mais conhecidos que popularizou esse tipo de satanismo foi o das“Bruxas de Salém”em 1692.Porém,um "Pânico " sobre assassinatos Satânicos foi desencadeado em 1980,em grande parte por uma minoria de feministas e cristãos envolvidos com a doutrina da “Batalha Espiritual”.
Todavia as convicções deles sobre abusos nos rituais Satânicos evaporaram em grande parte devido à falta completa de evidências de que estes crimes na verda-de aconteceram.
Satanismo religioso: Alguns destes são adultos que adoram uma deidade pré-cristã, por exemplo, "Set" - o deus egípcio. Há até uma igreja com esse nome chamada de, “Templo de Set”, esta é uma ramificação da “igreja de Satanás” fundada em 1975. Outros são Ateus ou Agnósticos que não vêem Satanás como uma entidade viva; eles o vêem como um símbolo de poder, vitalidade e prazer.
Dabblers satânicos: Estes são adolescentes tipicamente rebeldes que criaram sua própria forma de magia negra. Alguns alegam que é o satanismo religioso junto com outras religiões do neopaganismo que são tipicamente responsáveis pela pichação satânica que é visto ocasional-mente nos lados de edifícios. Alguns “Dabblers” podem sacrificar um gato ou cachorro pequeno em seus rituais; mas isto é bastante raro.
Outros significados:
1. Satanismo pode ser usado ao se referir a um seguidor de uma religião minoritária pequena como Wicca, Vodu, etc.
2. Às vezes se referirá ao seguidor de uma religião mundial principalmente como Budismo,Hin-duísmo, etc.
3. Ocasionalmente um assassino com assassinatos em série reivindicará ter estado debaixo da in-fluência de Satanás quando cometeu os crimes. Porém, investigações geralmente revelam que tais pessoas na verdade sabiam pouco ou nada sobre Satanismo, mas simplesmente estava se defen-dendo atrás do jargão: "Satanás me fez fazer isto ou aquilo". Alguns pedófilos que abusam sexual-mente de crianças também alegam estar envolvidos com satanismo quando na verdade não estão.
Mui freqüentemente,um escritor ou leigo misturará todos os quatro tipos de Sata-nismo em um único artigo, sem fazer diferença entre eles.
Satanismo e a Polícia
Uma série de pânicos satânicos varreu a América do Norte nos anos oitenta. Os satanistas foram acusados de seqüestrar, matar e até mesmo comer crianças. Era comum denúncia de assassinatos em rituais satânicos que chegavam à estimativa de 50 mil por ano.Muitos foram convencidos inici-almente que existia um culto satânico em escala mundial que era o responsável por esses crimes horrendos em massa.Alguns oficiais de polícia ficaram alarmados.Eles dispensaram um esforço e-norme em desvendar esses crimes acreditando que eram feitos por satanistas,entretanto todo esse esforço foi mal sucedido por que os crimes nunca aconteceram na escala proposta.Logo aparece-ram os ditos“peritos”em abuso de ritual satânico,e começaram a dar seminários a assistentes soci-ais e outros.
Nos anos de 1980, Kenneth V. Lanning da Unidade de ciência do comportamento do FBI em Quan-tico, começou a investigar os relatórios de Abuso de Ritual Satânico e ficou convencido que eles nunca existiram nas proporções alegadas, em grande parte por causa da falta de evidências de que quaisquer destes crimes tenha ocorrido de fato. Um segundo indicador era que uma conspira-ção desta magnitude não poderia permanecer em segredo por muito tempo. Ele documentou suas conclusões em um relatório no Guia de investigação de 1992 tendo como título “Para Alegações de 'Ritual' de Abuso de Crianças”. (Um exemplo disso é o fenômeno Daniel Mastral. Ele alega, em um de seus livros {“Filho do Fogo” Vol. 1}, que presenciou o assassinato de uma criança num local em São Paulo,onde 35 mil pessoas assistiam ao ritual.Depois do assassinato da criança ele, juntamen-te com outros bruxos, participou da degustação da vítima) .
A IGREJA DE SATANÁS
O maior e o mais tradicional grupo de satanistas dentro do“Satanismo Religioso”é a Igreja de Satanás, a qual muitas pessoas acreditam que foi fundada em Walpurgisnacht, 1966-ABRIL-30, (ano de Satã) por Anton Szandor LaVey (1930-1997) .
As convicções, práticas e rituais da Igreja de Satanás têm pouco que ver com o conceito Cristão de Satanás.O conceito predominante na igreja de Satanás é pré-cristão, e derivou da imagem pagã de poder, virilidade,sexualidade e sensualidade.Satanás é visto como uma força da natureza, não uma deidade viva.O conceito deles a respeito de Satanás não tem nada que ver com Inferno, demônios, tortura sádica,e o mal.Para atrair publicidade,eles clonaram o mesmo ritual católico de missa,sendo chamado inversamente de missa negra, para ridicularizar o catolicismo.
CONVICÇÕES E PRÁTICAS DA IGREJA DE SATANÁS
• Eles não adoram uma deidade viva.
• A ênfase principal recai sobre e no poder e autoridade do Satanista individualmente, em lugar de um deus ou deusa.
• Eles acreditam que não existe nenhum redentor que deu sua vida pela humanidade - que cada pessoa é a própria redentora dela mesma, completamente responsável pela direção de sua própria vida.
• O Satanismo alega respeitar e exaltar a vida. Dizem que as crianças e animais são as mais puras expressões dessa força de vida, e como tal é sagrado e precioso.
Há provavelmente menos que 10.000 Satanistas religiosos na América do Norte sem serem incluídos as gangues adolescentes e indivíduos que pratica isoladamente esta forma de religião. A organização Satânica mais bem conhecida como já dissemos é a Igreja de Satanás. Associado com muitos outros grupos independentes.
O FUNDADOR DA IGREJA DE SATANÁS
Foi levantado muitos rumores sobre a vida de Anton Szandor LaVey (1930-1997) antes dele fundar a Igreja de Satanás:Dizem que ele era um domador de leão,fotógrafo policial,estudante de crimino-logia, organista oficial de igreja, etc. Mas parece que tudo isso ainda é duvidoso.
A persistência destes rumores é devido em parte ao extenso talento de publicida-de de Anton.
Os grupos satanistas religiosos existiram durante os anos de 1950, ambos nos Estados Unidos e no Reino Unido. Mas eles eram pouco conhecidos. O satanismo moderno estourou na consciência das massas em Walpurgisnacht, 30 de abril de 1966, quando LaVey anunciou a criação da Igreja de Satanás. A Formação da Igreja de Satanás aconteceu em 1966; foi publicado em um artigo de jornal que recorreu a LaVey como o " padre da igreja " do Diabo .
É crido amplamente que LaVey tenha sido o conselheiro técnico para o filme “O Bebê de Rose Mary” de 1968. Ele reivindicou ter feito o papel do Diabo naquele filme!
LaVey escreveu a “Bíblia Satânica” em 1969 que foi seguido pelo livro“A Bruxa Completa” (1970) que depois mudou para o nome de “A Bruxa Satânica”. “Os Rituais Satânicos”, foram publi-cados em 1972. Estes são essencialmente os únicos livros prontamente disponíveis ao público no Satanismo. Muitas publicações adicionais foram escritas através de outros grupos Satânicos.
Porém, elas não estão disponíveis ao público, tendo que recorrer a sites satânicos para poder obtê-los.
Anton LaVey morreu em 1997.
DECLARAÇÕES SATÂNICAS
As nove declarações Satânicas formam o cerne das convicções da Igreja de Satanás. Eles foram escritos por Anton LaVey. Em forma abreviada, declaram que Satanás representa:
• Indulgência, não abstinência
• Existência vital, não sonhos espirituais vazios.
• Bondade merecida, não amor desperdiçado
• Vingança, ao invés de virar a outra face.
• O Homem como nenhum outro animal é o mais vicioso de todos.
• Satisfação de todos os desejos da carne etc.
OS NOVE PECADOS SATÂNICOS SÃO:
1. Estupidez
2. Pretensão
3. Solipsismo (é a crença filosófica de que, além de nós, só existem as nossas experiências.)
4. Auto-engano / auto-ilusão
5. Conformismo de massa
6. Falta de perspectiva
7. Negligência (ou esquecimento) dos ortodoxos passados
8. Orgulho contraprodutivo
9. Falta de estética
TEOLOGIA SATÂNICA
• Pessoas criaram Deuses em muitas formas; escolha um que poderá lhe ser útil.
• Céu e inferno não existem.
• Satanás não é relacionado com o conceito moderno do diabo Cristão.Os satanistas vêem Satanás como um princípio de vida pré-cristão que representa os aspectos carnais, terrestres, e mundanos de vida.
• Satanás não é um ser, uma entidade viva; ele é uma força de natureza.
• A vida humana é celebrada e considerada sagrada.
• O mais importante feriado Satânico é o aniversário de Satanás(30 de Abril).O de menos importân-cia é: “O dia das Bruxas” (noite de 31 de outubro), mas ambos são igualmente comemorados.
• Missas negras(parodia com o ritual Católico Romano)normalmente não é executado por Satanis-tas regularmente (exceto em ocasiões raras).
RITUAIS E CERIMÔNIAS
• Nomes usados incluem o de Satanás, Lúcifer, Belial e Leviatã.
• Os rituais de magia consistem em três tipos:
1. Magia de sexo (inclui masturbação),
2. Ritual de felicidade, e
3. Ritual de destruição (pode incluir os seguintes atos: espetar alfinetes em uma boneca; desenhar um quadro ou escrever uma descrição da morte da vítima). Os rituais de destruição são melhores executados por um grupo.
• Satanistas do sexo masculino usam roupões compridos e pretos, com ou sem um capuz.
• Mulheres jovens usam roupa sexualmente sugestiva; as mulheres mais velhas usam só preto.
• Muitos Satanistas tradicionais usam diferentes amuletos que levam o símbolo de Baphomet,sendo esta a cabeça de uma cabra dentro de um pentagrama invertido (estrela de cinco pontas com uma ponta para baixo e duas para cima). É rodeado por um círculo. Algumas fontes sugerem que esta é uma marca de comércio registrada da Igreja de Satanás. Isto não é verdade; o símbolo já circulava durante muitas décadas antes da Igreja ser fundada. A própria Maçonaria já possuía este símbolo!
• A Bíblia Satânica mostra um símbolo localizado em cima das Nove Declarações satânicas. É um sinal de infinidade(uma figura 8 em seu lado).Uma cruz romana é colocada ao centro da figura com um segundo,pedaço atravessado mais longo. Este não é um símbolo satânico; é um símbolo alquí-mico antigo.
• Quando a Bíblia Satânica foi escrita (1969) uma mulher nua era usualmente usada em um altar, desde que o Satanismo é considerado como uma religião da carne, não do espírito. Ela reclinava em um altar que era em forma trapezoidal, aproximadamente de 1 metro de altura, ali, após a cerimônia, ela praticava orgias com o sacerdote satânico.
• Uma vela branca é colocada à direita do altar; simboliza as convicções hipócritas dos satanistas de Magia Branca. Enquanto uma vela preta é colocada representando os Poderes da Escuridão, à esquerda do altar.Estes poderes são fontes de energia que é atualmente desconhecida e escondi-da. São orientados a terem velas pretas adicionais para prover iluminação suficiente.
FERRAMENTAS DO RITUAL
Um ritual simples pode incluir uma única vela com mais algumas ferramentas, no entanto rituais mais elaborados podem incluir o seguinte:
• Um sino que é tocado nove vezes no princípio e no fim do ritual;
• Um cálice, idealmente feito de prata; pode não ser formado de ouro porque isso é um metal que Satanistas associam com o Cristianismo e religiões Neopagãs.
• Outras ferramentas do ritual incluem um gongo, espada, elixir (normalmente vinho), falo, e pergaminho. São colocados juntamente com o cálice e o sino em uma mesa pequena perto do altar.
REGRAS DE COMPORTAMENTO
• A Oração é inútil, pois distrai as pessoas.
• Matança no ritual (de humanos ou animais) viola os princípios Satânicos. O Sangue tirado de uma vítima é inútil. As vítimas são mortas simbolicamente não de fato.
• Os membros desfrutam de indulgência em vez de abstinência. Eles praticam com alegria todos os sete pecados cristãos mortais (ganância, orgulho, inveja, ódio, glutonaria, luxúria e indolência)
• Se um homem bater em sua face retribua batendo na outra face dele também.
• Façam aos outros como eles fazem a você.
• Se ocupe livremente de atividades sexuais, conforme suas necessidades exigem (que podem ser com um só parceiro ou tendo sexo com muitos outros; pode ser do tipo heterossexual, homossexu-al ou bissexual, usando fetiches sexuais como você desejar, mas o ideal é uma relação monógama baseado em compatibilidade e compromisso).
• O suicídio é praticamente proibido.
• O Satanista não precisa de nenhuma lista elaborada e detalhada de regras de comportamento.
• Para fazer parte e ser associado ao grupo é necessário ser de idade adulta, a menos que um adolescente obtenha a permissão escrita do pai ou responsável.
PROGRAMA DE TRABALHO POLÍTICO
• Terminação do mito de igualdade para tudo.
• Taxa para todas as igrejas.
• Remover qualquer convicção religiosa que esteve incorporada à legislação.
• Ter liberdade para tudo a fim de viver dentro de um ambiente de escolha própria.
A Igreja de Satanás é altamente descentralizada. Acreditam que uma organização central forte não é muito importante. É esperado que cada Satanista siga seu próprio caminho.
O local onde os satanistas se reúnem geralmente é chamado de grottos.
Muitos satanistas usam mágicas e outros rituais para beneficiar a si próprio e a seus amigos, mas nada impede de usá-los também para prejudicar seus inimigos - pessoas que os feriram.
Alguns satanistas são acusados de administrar rituais que atacam especificamente convicções e práticas cristãs. Muitos autores descreveram rituais Satânicos nos quais os satanistas religiosos recitam a“Oração do Pai Nosso”de trás para frente,ou profana e usa o pão e o vinho que suposta-mente roubaram de uma catedral. Isto, segundo alguns, não há evidências desse fato. Parece ser pura ficção que poderá ser verificado em livros escritos durante a idade média.
Os satanistas são freqüentemente e altamente críticos em relação a todas as outras crenças. Eles são particularmente contrários ao Cristianismo por causa de sua suprema posição na sociedade Ocidental e também por causa das históricas de perseguições levadas a cabo por cristãos contra Satanistas.
Livros Sagrados do Satanismo
Eis alguns:
1. A Bíblia Satânica.
2. Os Rituais Satânicos
3. A Bruxa Satânica.
4. O Caderno do Diabo.
Conclusão
Apesar de sabermos que estas igrejas são na verdade uma forma disfarçada de ideologia matéria-lista em busca da permissibilidade libertina,não podemos,no entanto nos esquecer, que estas igre-jas levam seus adeptos para longe dos padrões espirituais estabelecidos por Deus nas sagradas escrituras. Cremos firmemente que isto é mais uma das muitas variantes religiosas que Satanás usa ao gosto do consumidor para levar o ser humano a distanciar-se mais e mais de seu criador.
Rejeitemos, pois toda forma de satanismo, seja ela qual for, e apeguemo-nos á ver-dadeira igreja do Deus vivo – Jesus Cristo.
Referências:
Exigências"religiosas e Práticas de Certo Departamento de Grupos"Selecionado do Exército,1978-ABRIL.A seção em Satanismo está disponível on-line a: http://www.satansrealm.com/military /
A Igreja de Satanás tem um home page oficial a: http://www.churchofsatan.com
O Templo de Jogo é a: http://www.xeper.org/pub/tos/index.html
Não Goste a Maioria " é uma " publicação de Satanism em Ação ". Eles seguem as tradições da Igreja de Satanás. Veja: http://users.aol.com/boysatan/ptp/nlm.htm
#CoScentral, o Quarto de Conversa de Rede Satânico a: http://www.satannet.net/chat.html
A Gruta de Reino de Satanás, a: http://www.satansrealm.com/main.html
A.S. LaVey," Os nove pecadosSatânicos,"(1987). Veja: http://www.churchofsatan. com/ Pages/ Sins.html
A.S. LaVey, revisionismo " Pentagonal: (1988) a: http://www.churchofsatan.com/Pages/PentRev.html
A Grande Ruptura
A grande ruptura
“Deus não habita em templos feitos por mãos de homens”. Estas palavras de Estevão, o primeiro mártir cristão, explicita a grande ruptura entre Moisés e Jesus Cristo.
Moisés representa o Pacto feito entre Yahweh e o povo hebreu, baseado na Torah. Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Yahweh, a exata expressão de Yahweh, não somente aquele em quem habita a plenitude de Yahweh, mas também a revelação final e definitiva de Yahweh, que, tendo falado muitas vezes e de muitas maneiras, desde Moisés e os profetas, hoje nos fala por ele, Jesus Cristo, o único a quem devemos ouvir.
Por trás do primeiro Pacto, em Moisés, está o propósito de Yahweh, revelado no chamado de Abraão: abençoar todas as famílias da Terra. Para cumprir seu propósito, Yahweh chama um homem e dele suscita uma nação. Concede a esta nação a Torah, expressão de vontade em dimensões religiosa, ética e política. Por meio da estrutura religiosa que orienta o povo hebreu, vai revelando a si mesmo: a Lei cerimonial, o ministério sacerdotal, o cordeiro pascal, o sábado, o Tabernáculo, a figura do Rei e, principalmente, o Templo.
Idealizado por Davi e construído por Salomão, o Templo concentrava toda a estrutura religiosa de Israel. Dividido em três partes: o átrio, o lugar santo e o lugar santíssimo, ou “santo dos santos”. O Templo, e mais especificamente o “santo dos santos”, que recebia a visita apenas do sumo sacerdote e somente uma vez por ano, figurava a separação entre Deus e os homens: a glória de Deus era inacessível aos pecadores, que, representados pelo sumo sacerdote, ofereciam sacrifícios para perdão e bênção.
Estevão é acusado de perverter Moisés, a Lei e o Templo. De acordo com a lógica da tradição religiosa judaica, acusações legítimas. Não somente Estevão, mas também todos os apóstolos, estavam ensinando que Deus havia celebrado um novo Pacto: não mais em Moisés, mas em Jesus Cristo; não mais no sangue dos animais sacrificados, mas no sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todo pecado; não mais na Lei, mas na graça; não mais centralizado no Templo de Jerusalém, erigido sobre o Monte Sião, mas num templo de pedras vivas, construído nos três dias que delimitam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. De fato, a mensagem dos seguidores de Jesus Cristo, e Estevão era um deles, tornava obsoleta a estrutura Moisés-Lei-Templo.
Mas, na verdade, a mensagem de Estevão era a perfeita consumação do propósito de Deus, estabelecido desde antes da fundação do mundo. Do particular para o universal: de um povo, o hebreu, para todas as famílias da terra; dos animais sacrificados para sua própria vida, doada em seu Filho; da Lei para o seu Espírito Santo derramado sobre toda a carne; do Templo para todo o universo, até que todos soubessem de fato o que os poetas gregos apenas intuíam: em Deus “vivemos, nos movemos e existimos”.
“Deus não habita em Templos feitos pelas mãos dos homens” significa, na verdade, que Deus não habita em nada feito pelas mãos dos homens. Os homens e as obras de suas mãos é que se sustentam em Deus. O movimento deflagrado por Jesus na Galiléia, ano 30, foi, de fato, uma grande ruptura, não apenas com a tradição do judaísmo hebreu, mas com todas as maneiras como, ao longo da história, os homens intuíram Deus e como com Ele se relacionar. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo é singular.
Ed René Kivitz é escritor, conferencista e pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo.
“Deus não habita em templos feitos por mãos de homens”. Estas palavras de Estevão, o primeiro mártir cristão, explicita a grande ruptura entre Moisés e Jesus Cristo.
Moisés representa o Pacto feito entre Yahweh e o povo hebreu, baseado na Torah. Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Yahweh, a exata expressão de Yahweh, não somente aquele em quem habita a plenitude de Yahweh, mas também a revelação final e definitiva de Yahweh, que, tendo falado muitas vezes e de muitas maneiras, desde Moisés e os profetas, hoje nos fala por ele, Jesus Cristo, o único a quem devemos ouvir.
Por trás do primeiro Pacto, em Moisés, está o propósito de Yahweh, revelado no chamado de Abraão: abençoar todas as famílias da Terra. Para cumprir seu propósito, Yahweh chama um homem e dele suscita uma nação. Concede a esta nação a Torah, expressão de vontade em dimensões religiosa, ética e política. Por meio da estrutura religiosa que orienta o povo hebreu, vai revelando a si mesmo: a Lei cerimonial, o ministério sacerdotal, o cordeiro pascal, o sábado, o Tabernáculo, a figura do Rei e, principalmente, o Templo.
Idealizado por Davi e construído por Salomão, o Templo concentrava toda a estrutura religiosa de Israel. Dividido em três partes: o átrio, o lugar santo e o lugar santíssimo, ou “santo dos santos”. O Templo, e mais especificamente o “santo dos santos”, que recebia a visita apenas do sumo sacerdote e somente uma vez por ano, figurava a separação entre Deus e os homens: a glória de Deus era inacessível aos pecadores, que, representados pelo sumo sacerdote, ofereciam sacrifícios para perdão e bênção.
Estevão é acusado de perverter Moisés, a Lei e o Templo. De acordo com a lógica da tradição religiosa judaica, acusações legítimas. Não somente Estevão, mas também todos os apóstolos, estavam ensinando que Deus havia celebrado um novo Pacto: não mais em Moisés, mas em Jesus Cristo; não mais no sangue dos animais sacrificados, mas no sangue de Jesus Cristo, que nos purifica de todo pecado; não mais na Lei, mas na graça; não mais centralizado no Templo de Jerusalém, erigido sobre o Monte Sião, mas num templo de pedras vivas, construído nos três dias que delimitam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. De fato, a mensagem dos seguidores de Jesus Cristo, e Estevão era um deles, tornava obsoleta a estrutura Moisés-Lei-Templo.
Mas, na verdade, a mensagem de Estevão era a perfeita consumação do propósito de Deus, estabelecido desde antes da fundação do mundo. Do particular para o universal: de um povo, o hebreu, para todas as famílias da terra; dos animais sacrificados para sua própria vida, doada em seu Filho; da Lei para o seu Espírito Santo derramado sobre toda a carne; do Templo para todo o universo, até que todos soubessem de fato o que os poetas gregos apenas intuíam: em Deus “vivemos, nos movemos e existimos”.
“Deus não habita em Templos feitos pelas mãos dos homens” significa, na verdade, que Deus não habita em nada feito pelas mãos dos homens. Os homens e as obras de suas mãos é que se sustentam em Deus. O movimento deflagrado por Jesus na Galiléia, ano 30, foi, de fato, uma grande ruptura, não apenas com a tradição do judaísmo hebreu, mas com todas as maneiras como, ao longo da história, os homens intuíram Deus e como com Ele se relacionar. O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo é singular.
Ed René Kivitz é escritor, conferencista e pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo.
O Caráter do Bom Ministro
INTRODUÇÃO
Assim como o fruto é determinado pela espécie da árvore, o ministério inteiro de um homem de Deus será influenciado e será qualificado pelo tipo de homem que ele é. O Senhor Jesus disse: "a boca fala do que está cheio o coração"(Mt-12.34). O grande pregador escreveu: "Porque, como imagina em sua alma, assim ele é."(Pv-23.7).Isso requer que o coração seja puro e repleto das coisas que ele deseja que transpareça no ministério. "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida."(Pv-4.23).Jesus era pleno da graça e da verdade; e assim, logicamente, isto é o que emanava de toda Sua vida (Jô-1.14).
1. QUALIDADES NATURAIS
Ao considerarmos o caráter de um bom ministro do Evangelho notaremos, primeiramente, certas tendências naturais que serão excelentes e quase necessárias. As inclinações vêm do berço; mesmo assim são passíveis de desenvolvimento e devem ser cultivadas. Outrossim, é bom saber que, embora parecendo ausentes determinados dotes, a maravilhosa graça de Jesus é tão excelente que podemos por meio dela adquirir muitas daquelas características consideradas "naturais".
1.1. Coragem
A principal de todas essas características inatas é a coragem. Nosso Senhor, pessoalmente, não temia nem Herodes e nem Pilatos, nem mesmo todo o Sinédrio. Não temia a multidão pululante que exigia o Seu Sangue, nem o próprio Satanás no monte da tentação.
Essa é uma qualidade simplesmente imprescindível na vida de um pastor. O seu ministério sofrerá oposições severas, muitas vezes sem causa. O diabo é nosso adversário declarado e está pronto a exaurir todos os nossos recursos possíveis para torcer ou solapar o nosso trabalho.
1.2. Diligência
Outra qualidade essencial para o ministro bem sucedido é a diligência. Somos ensinados, em Rm 12:8,11, que "... aquele que preside, faça-o com diligência... ", e que não devemos ser preguiçosos em nossas atividades. "Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; e não entre a plebe." (Pv 22:29).
Ninguém pense que a vida de um pastor é fácil. O homem responsável por seu próprio negócio, jamais se satisfaz com as oito horas de trabalho e passa cada momento desperto em intensa concentração, a meditar sobre as obrigações do seu empreendimento. Esse há de ser o espírito e a preocupação de um verdadeiro homem de Deus. Não deve haver nele a menor sombra de preguiça, e cada parcela de suas energias, a cada instante, deve ser inesgotavelmente devotada à sua enorme tarefa.
1.3. Dignidade
A qualidade da dignidade não pode faltar, no ministro do Evangelho. Ao dizermos assim, não nos referimos à piedade forçada ou ao semblante solene, sepulcral e ameaçador; antes, temos em vista aquela calma temperança e reserva digna, que convém ao líder de almas e sobre quem pesam tão graves responsabilidade.
1.4. O Tato
O tato é outra qualidade de grande valor para o ministro. Há maneiras inconvenientes de fazer o trabalho de Deus, o que pode frustrar os propósitos desejados. Por exemplo, em corrigir uma desordem na Igreja, ao impugnar uma declaração feita por alguém publicamente e com a qual não se pode concordar, deve-se usar do máximo cuidado, evitando escolher palavras pesadas.
1.5. A Discrição
A discrição é qualidade que fica muito bem no ministro. Referimo-nos à conformidade com as leis da conduta apropriada, mediante o exercício da prudência em todas as ocasiões. Veja o conselho de Paulo, em Rm 1:16. Um coração totalmente simples pode colocar-se em situações delicadas, por falta de acuidade e chegar a ser falsamente acusado. Que uma mente sábia e uma vontade firme controlem o coração simples. Para sermos mais claros, todo o contato com o sexo oposto deve ser cuidadosamente vigiado.
1.6. A Cortesia
O apóstolo Pedro exortou aos convertidos que fossem corteses (1Pe 3:8). Espera-se de qualquer profissional que seja um cavalheiro. Quanto mais deve ser cortês o líder de crentes, que vive em contato com profissionais, para que saiba comportar-se dentro de certa linha. O "por favor" e o "muito obrigado" jamais devem faltar e as ordens sempre dadas em forma de solicitação.
1.7. O Asseio
Nos trajes pessoais, o pregador deve ser escrupulosamente limpo. Não dizemos que seja exagerado na moda, mas no asseio pessoal e na correção do vestir. O pregador do Evangelho deve expressar em seu asseio pessoal, aquilo que o Espírito de Deus tem colocado em seu interior.
1.8. A Linguagem
Devemos observar a pureza da mente e da linguagem, tanto quanto a higiene corporal. A mente pura resiste às meditações impuras, para não proferir palavras incompatíveis com o público. O uso de gírias é inteiramente impróprio para o pregador do Evangelho. Se o seu vocabulário carece de ser enriquecido, então que aprenda palavras saudáveis, pois existem suficientemente na língua portuguesa. Nosso Senhor, pessoalmente, como também Tiago, dizem-nos que nossa palavra deve ser "sim, sim"; e "não, não". Paulo nos exorta a que "não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem." (Ef-4.29).
1.9. A Pontualidade
A pontualidade é uma virtude. Quando empenhamos a palavra num encontro, assumimos uma obrigação que tem de ser cumprida. Atrasar-se num encontro e, pior ainda, faltar ao mesmo, é uma injustiça e um erro. Aborrece aqueles a quem damos a palavra, e reflete mal quanto à nossa honestidade e comportamento.
1.10. Habilidade de Liderança
A liderança envolve a concordância geral e a disposição de assumir responsabilidade. É mister tomar decisões. E embora seja conveniente não arriscar-se demasiadamente na tomada de posições, contudo, essa qualidade é parte inerente da liderança.
A habilidade executiva também se inclui nesta consideração e deve ser encontrada em boa medida no líder de uma Igreja.
A liderança envolve também o conhecimento da natureza humana. Isso vem mediante o instinto, a observação e a experiência.
2. QUALIDADES ESPIRITUAIS
Chegamos, agora, ao campo das qualificações e características espirituais. De imediato, vemo-nos face a face com o Filho de Deus, que é a incorporação consumada de todas estas virtudes: amor, fé, santidade, humildade, paciência e espírito perdoador.
2.1. O Amor
O amor de Deus significa: amor para com Deus e também amor divino em nossos corações. Em ambos esses sentidos, o ministro deve possuir um coração pleno de amor de Deus. O primeiro dever de todo pastor é amar o seu Deus de todo coração, alma e espírito. Procedendo assim, a sua consagração se tornará completa. Não haverá asperezas nem ressentimentos em qualquer feição de sua vida e ministério. Pois, se Aquele que ama foi quem o chamou, e o amor da pessoa a Ele permanecer fiel e verdadeiro, então todas as suas solicitações serão respondidas e tudo correrá bem.
2.2. A Fé
Bem próximo do amor, e quase tão importante quanto ele na vida e no serviço cristão, a fé é a chave capaz de abrir os tesouros de Deus. Pela fé somos salvos. Pela fé somos guardados. Pela fé recebemos o Batismo do Espírito Santo. O justo viverá da fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. Pela fé, também nós, assim como Enoque, seremos arrebatados ao encontro do Senhor quando vier nas nuvens do céu. Todos os empreendimentos que devem ser realizados pelo pregador são de natureza sobrenatural. Quem pode salvar uma alma humana? Quem pode alterar as mentes e os corações dos homens? Quem pode efetuar alguma cura sobrenatural do corpo? Quem pode batizar no Espírito Santo? Quem pode derrubar por terra o preconceito e alterar os sentimentos de uma pessoa, independente de sua vontade? Somente pela fé!!!
2.3. A Santidade
Como pode uma pessoa pregar santidade e levar outras pessoas a uma vida santa, se ela própria não tem uma vida pura? "...purificai-vos, vós os que levais os utensílios do Senhor." (Is 52:11). Sem a santificação, ninguém jamais verá a Deus (cf. Hb 12:14). Uma débil demonstração do poder do Evangelho é o que resulta, quando o pregador não mostra em sua vida o poder santificador de Deus!
2.4. A Humildade
O inimigo tem um meio de macular uma vida santa. Se não pode estragá-la de outro modo, ele semeia o joio do orgulho enquanto o crente "dorme". Acontece sutilmente, sem que o incauto dê conta disto. Esse fermento de perversidade começa sua ação mortífera e em pouco tempo, haverá evidências flagrantes de orgulho espiritual. Além disso, manifestar-se-ão as formas mais comuns de soberba: da profissão, da posição e do lugar que ocupa.
2.5. A Paciência
As obras importantes, de valor permanente, não se realizam em pouco tempo. Um galinheiro, pode ser construído em uma hora, mas um templo magnificente, requer anos de labor diário. A obra de Deus, uma congregação ou comunidade, é, de fato, a ereção de um templo santo que servirá de habitação de Deus por meio do Espírito Santo. Nada sobre a face da terra pode comparar-se a esse edifício espiritual que o homem de Deus constrói, no que diz respeito ao seu valor ou à qualidade de permanência.
2.6. O Espírito Perdoador
Enquanto a natureza humana correr seu curso natural, haverá ocasiões em que o pregador terá de mostrar o espírito perdoador. Se ele for ofendido pessoalmente e guardar ressentimentos, poderá dar lugar a uma divisão da Igreja ou até mesmo à ruína geral. O pastor não pode esperar que seu povo seja mais semelhante a Cristo do que o líder desse povo. São necessárias duas pessoas para que surja uma contenda. Se, porém, o pastor tomar a iniciativa de deixar de lado o ressentimento e perdoar a pessoa que errou, dará demonstração de maturidade, como de fato lhe compete.
Assim como o fruto é determinado pela espécie da árvore, o ministério inteiro de um homem de Deus será influenciado e será qualificado pelo tipo de homem que ele é. O Senhor Jesus disse: "a boca fala do que está cheio o coração"(Mt-12.34). O grande pregador escreveu: "Porque, como imagina em sua alma, assim ele é."(Pv-23.7).Isso requer que o coração seja puro e repleto das coisas que ele deseja que transpareça no ministério. "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida."(Pv-4.23).Jesus era pleno da graça e da verdade; e assim, logicamente, isto é o que emanava de toda Sua vida (Jô-1.14).
1. QUALIDADES NATURAIS
Ao considerarmos o caráter de um bom ministro do Evangelho notaremos, primeiramente, certas tendências naturais que serão excelentes e quase necessárias. As inclinações vêm do berço; mesmo assim são passíveis de desenvolvimento e devem ser cultivadas. Outrossim, é bom saber que, embora parecendo ausentes determinados dotes, a maravilhosa graça de Jesus é tão excelente que podemos por meio dela adquirir muitas daquelas características consideradas "naturais".
1.1. Coragem
A principal de todas essas características inatas é a coragem. Nosso Senhor, pessoalmente, não temia nem Herodes e nem Pilatos, nem mesmo todo o Sinédrio. Não temia a multidão pululante que exigia o Seu Sangue, nem o próprio Satanás no monte da tentação.
Essa é uma qualidade simplesmente imprescindível na vida de um pastor. O seu ministério sofrerá oposições severas, muitas vezes sem causa. O diabo é nosso adversário declarado e está pronto a exaurir todos os nossos recursos possíveis para torcer ou solapar o nosso trabalho.
1.2. Diligência
Outra qualidade essencial para o ministro bem sucedido é a diligência. Somos ensinados, em Rm 12:8,11, que "... aquele que preside, faça-o com diligência... ", e que não devemos ser preguiçosos em nossas atividades. "Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; e não entre a plebe." (Pv 22:29).
Ninguém pense que a vida de um pastor é fácil. O homem responsável por seu próprio negócio, jamais se satisfaz com as oito horas de trabalho e passa cada momento desperto em intensa concentração, a meditar sobre as obrigações do seu empreendimento. Esse há de ser o espírito e a preocupação de um verdadeiro homem de Deus. Não deve haver nele a menor sombra de preguiça, e cada parcela de suas energias, a cada instante, deve ser inesgotavelmente devotada à sua enorme tarefa.
1.3. Dignidade
A qualidade da dignidade não pode faltar, no ministro do Evangelho. Ao dizermos assim, não nos referimos à piedade forçada ou ao semblante solene, sepulcral e ameaçador; antes, temos em vista aquela calma temperança e reserva digna, que convém ao líder de almas e sobre quem pesam tão graves responsabilidade.
1.4. O Tato
O tato é outra qualidade de grande valor para o ministro. Há maneiras inconvenientes de fazer o trabalho de Deus, o que pode frustrar os propósitos desejados. Por exemplo, em corrigir uma desordem na Igreja, ao impugnar uma declaração feita por alguém publicamente e com a qual não se pode concordar, deve-se usar do máximo cuidado, evitando escolher palavras pesadas.
1.5. A Discrição
A discrição é qualidade que fica muito bem no ministro. Referimo-nos à conformidade com as leis da conduta apropriada, mediante o exercício da prudência em todas as ocasiões. Veja o conselho de Paulo, em Rm 1:16. Um coração totalmente simples pode colocar-se em situações delicadas, por falta de acuidade e chegar a ser falsamente acusado. Que uma mente sábia e uma vontade firme controlem o coração simples. Para sermos mais claros, todo o contato com o sexo oposto deve ser cuidadosamente vigiado.
1.6. A Cortesia
O apóstolo Pedro exortou aos convertidos que fossem corteses (1Pe 3:8). Espera-se de qualquer profissional que seja um cavalheiro. Quanto mais deve ser cortês o líder de crentes, que vive em contato com profissionais, para que saiba comportar-se dentro de certa linha. O "por favor" e o "muito obrigado" jamais devem faltar e as ordens sempre dadas em forma de solicitação.
1.7. O Asseio
Nos trajes pessoais, o pregador deve ser escrupulosamente limpo. Não dizemos que seja exagerado na moda, mas no asseio pessoal e na correção do vestir. O pregador do Evangelho deve expressar em seu asseio pessoal, aquilo que o Espírito de Deus tem colocado em seu interior.
1.8. A Linguagem
Devemos observar a pureza da mente e da linguagem, tanto quanto a higiene corporal. A mente pura resiste às meditações impuras, para não proferir palavras incompatíveis com o público. O uso de gírias é inteiramente impróprio para o pregador do Evangelho. Se o seu vocabulário carece de ser enriquecido, então que aprenda palavras saudáveis, pois existem suficientemente na língua portuguesa. Nosso Senhor, pessoalmente, como também Tiago, dizem-nos que nossa palavra deve ser "sim, sim"; e "não, não". Paulo nos exorta a que "não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem." (Ef-4.29).
1.9. A Pontualidade
A pontualidade é uma virtude. Quando empenhamos a palavra num encontro, assumimos uma obrigação que tem de ser cumprida. Atrasar-se num encontro e, pior ainda, faltar ao mesmo, é uma injustiça e um erro. Aborrece aqueles a quem damos a palavra, e reflete mal quanto à nossa honestidade e comportamento.
1.10. Habilidade de Liderança
A liderança envolve a concordância geral e a disposição de assumir responsabilidade. É mister tomar decisões. E embora seja conveniente não arriscar-se demasiadamente na tomada de posições, contudo, essa qualidade é parte inerente da liderança.
A habilidade executiva também se inclui nesta consideração e deve ser encontrada em boa medida no líder de uma Igreja.
A liderança envolve também o conhecimento da natureza humana. Isso vem mediante o instinto, a observação e a experiência.
2. QUALIDADES ESPIRITUAIS
Chegamos, agora, ao campo das qualificações e características espirituais. De imediato, vemo-nos face a face com o Filho de Deus, que é a incorporação consumada de todas estas virtudes: amor, fé, santidade, humildade, paciência e espírito perdoador.
2.1. O Amor
O amor de Deus significa: amor para com Deus e também amor divino em nossos corações. Em ambos esses sentidos, o ministro deve possuir um coração pleno de amor de Deus. O primeiro dever de todo pastor é amar o seu Deus de todo coração, alma e espírito. Procedendo assim, a sua consagração se tornará completa. Não haverá asperezas nem ressentimentos em qualquer feição de sua vida e ministério. Pois, se Aquele que ama foi quem o chamou, e o amor da pessoa a Ele permanecer fiel e verdadeiro, então todas as suas solicitações serão respondidas e tudo correrá bem.
2.2. A Fé
Bem próximo do amor, e quase tão importante quanto ele na vida e no serviço cristão, a fé é a chave capaz de abrir os tesouros de Deus. Pela fé somos salvos. Pela fé somos guardados. Pela fé recebemos o Batismo do Espírito Santo. O justo viverá da fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. Pela fé, também nós, assim como Enoque, seremos arrebatados ao encontro do Senhor quando vier nas nuvens do céu. Todos os empreendimentos que devem ser realizados pelo pregador são de natureza sobrenatural. Quem pode salvar uma alma humana? Quem pode alterar as mentes e os corações dos homens? Quem pode efetuar alguma cura sobrenatural do corpo? Quem pode batizar no Espírito Santo? Quem pode derrubar por terra o preconceito e alterar os sentimentos de uma pessoa, independente de sua vontade? Somente pela fé!!!
2.3. A Santidade
Como pode uma pessoa pregar santidade e levar outras pessoas a uma vida santa, se ela própria não tem uma vida pura? "...purificai-vos, vós os que levais os utensílios do Senhor." (Is 52:11). Sem a santificação, ninguém jamais verá a Deus (cf. Hb 12:14). Uma débil demonstração do poder do Evangelho é o que resulta, quando o pregador não mostra em sua vida o poder santificador de Deus!
2.4. A Humildade
O inimigo tem um meio de macular uma vida santa. Se não pode estragá-la de outro modo, ele semeia o joio do orgulho enquanto o crente "dorme". Acontece sutilmente, sem que o incauto dê conta disto. Esse fermento de perversidade começa sua ação mortífera e em pouco tempo, haverá evidências flagrantes de orgulho espiritual. Além disso, manifestar-se-ão as formas mais comuns de soberba: da profissão, da posição e do lugar que ocupa.
2.5. A Paciência
As obras importantes, de valor permanente, não se realizam em pouco tempo. Um galinheiro, pode ser construído em uma hora, mas um templo magnificente, requer anos de labor diário. A obra de Deus, uma congregação ou comunidade, é, de fato, a ereção de um templo santo que servirá de habitação de Deus por meio do Espírito Santo. Nada sobre a face da terra pode comparar-se a esse edifício espiritual que o homem de Deus constrói, no que diz respeito ao seu valor ou à qualidade de permanência.
2.6. O Espírito Perdoador
Enquanto a natureza humana correr seu curso natural, haverá ocasiões em que o pregador terá de mostrar o espírito perdoador. Se ele for ofendido pessoalmente e guardar ressentimentos, poderá dar lugar a uma divisão da Igreja ou até mesmo à ruína geral. O pastor não pode esperar que seu povo seja mais semelhante a Cristo do que o líder desse povo. São necessárias duas pessoas para que surja uma contenda. Se, porém, o pastor tomar a iniciativa de deixar de lado o ressentimento e perdoar a pessoa que errou, dará demonstração de maturidade, como de fato lhe compete.
21 de junho de 2009
Vc tem Cabeça de Gordo.??
A expressão "cabeça de gordo" pode soar estranha, mas se refere a pelo menos um dos inúmeros fatores responsáveis pela obesidade: as emoções. Sim, de acordo com especialistas, sua cabeça mais do que o estômago pode boicotar as suas tentativas de emagrecimento e pesar na balança.
Isso ocorre quando o estado emocional passa a ser dependente da comida. Aí, a alimentação deixa de ser uma forma de sobrevivência para se tornar uma fonte de prazer. De acordo com a psicóloga Silvana Martani, especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, não há nada errado em sentir-se bem depois de devorar uma guloseima - como se quisesse descontar todas as suas angústias naquela mordida. O problema começa quando essas reações passam a ser a única fonte de prazer.
Nesse caso, um prato de comida é colocado como prioridade máxima e a pessoa passa a se desencantar por outros prazeres, em outras áreas da sua vida. "Até mesmo o sexo pode ser deixado de lado", garante a especialista Silvana Martani.
Ninguém ficará mais gordo simplesmente por alguma carência emocional. Porém, é impossível negar como o excesso de peso pode mexer com as emoções. "Os obesos têm mais tendência a comportamentos depressivos, pois há uma discriminação social", afirma José Carlos Pareja, gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas).
Não é à toa que, segundo Pareja, a equipe médica para combater os quilos a mais - e suas conseqüências para a saúde - deve ser multidisciplinar. Isso inclui o trabalho de nutricionistas, educadores físicos, endocrinologistas, cirurgiões gástricos (em alguns casos) e, é claro, psicólogo ou psiquiatra. Para o médico, como a frustração, a ansiedade e a baixa auto-estima podem ser descontadas na comida, se não houver um acompanhamento psicológico, serão maiores as chances do retorno do peso perdido.
A sutil separação entre corpo e mente
Uma das maiores provas da ligação entre os sentimentos e a obesidade é quando o obeso passa por uma redução drástica do peso. Em muitos casos, a mente não acompanha as mudanças do corpo. "Quem sempre foi gordo tem dificuldade de esquecer as formas antigas. Por isso, é comum, mesmo depois de uma cirurgia de redução de estômago, uma pessoa ter a impressão de que não vai passar por uma determinada porta ou que não há espaço suficiente em um assento", explica Pareja.
Trata-se do paciente que o gastroenterologista classifica como "gordo emagrecido". "A cabeça continua gorda, porque a pessoa mantém os mesmos hábitos - inclusive os alimentares - anteriores à perda de peso", define.
Será que você tem a "cabeça de gordo"?
O que a psicóloga Silvana Martani chama de "comprometimento emocional com a comida" pode ser detectado por algumas atitudes. Veja se você vive as situações abaixo e descubra se os seus pensamentos estão deixando a balança mais pesada:
- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;
- Não prioriza a qualidade dos alimentos;
- Não come verduras, legumes e frutas;
- Come escondido, fora dos horários das refeições;
- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;
- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto era pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos;
- Quer ser "emagrecido", sem esforço, e ainda responsabiliza somente os alimentos e os médicos pelo fracasso na dieta. Nunca assumi a culpa.
Serviço:
José Carlos Pareja - gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas)
www.obesidadesevera.com.br
Silvana Martani - psicóloga especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo
www.psicologa.psc.br
Isso ocorre quando o estado emocional passa a ser dependente da comida. Aí, a alimentação deixa de ser uma forma de sobrevivência para se tornar uma fonte de prazer. De acordo com a psicóloga Silvana Martani, especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, não há nada errado em sentir-se bem depois de devorar uma guloseima - como se quisesse descontar todas as suas angústias naquela mordida. O problema começa quando essas reações passam a ser a única fonte de prazer.
Nesse caso, um prato de comida é colocado como prioridade máxima e a pessoa passa a se desencantar por outros prazeres, em outras áreas da sua vida. "Até mesmo o sexo pode ser deixado de lado", garante a especialista Silvana Martani.
Ninguém ficará mais gordo simplesmente por alguma carência emocional. Porém, é impossível negar como o excesso de peso pode mexer com as emoções. "Os obesos têm mais tendência a comportamentos depressivos, pois há uma discriminação social", afirma José Carlos Pareja, gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas).
Não é à toa que, segundo Pareja, a equipe médica para combater os quilos a mais - e suas conseqüências para a saúde - deve ser multidisciplinar. Isso inclui o trabalho de nutricionistas, educadores físicos, endocrinologistas, cirurgiões gástricos (em alguns casos) e, é claro, psicólogo ou psiquiatra. Para o médico, como a frustração, a ansiedade e a baixa auto-estima podem ser descontadas na comida, se não houver um acompanhamento psicológico, serão maiores as chances do retorno do peso perdido.
A sutil separação entre corpo e mente
Uma das maiores provas da ligação entre os sentimentos e a obesidade é quando o obeso passa por uma redução drástica do peso. Em muitos casos, a mente não acompanha as mudanças do corpo. "Quem sempre foi gordo tem dificuldade de esquecer as formas antigas. Por isso, é comum, mesmo depois de uma cirurgia de redução de estômago, uma pessoa ter a impressão de que não vai passar por uma determinada porta ou que não há espaço suficiente em um assento", explica Pareja.
Trata-se do paciente que o gastroenterologista classifica como "gordo emagrecido". "A cabeça continua gorda, porque a pessoa mantém os mesmos hábitos - inclusive os alimentares - anteriores à perda de peso", define.
Será que você tem a "cabeça de gordo"?
O que a psicóloga Silvana Martani chama de "comprometimento emocional com a comida" pode ser detectado por algumas atitudes. Veja se você vive as situações abaixo e descubra se os seus pensamentos estão deixando a balança mais pesada:
- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;
- Não prioriza a qualidade dos alimentos;
- Não come verduras, legumes e frutas;
- Come escondido, fora dos horários das refeições;
- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;
- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto era pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos;
- Quer ser "emagrecido", sem esforço, e ainda responsabiliza somente os alimentos e os médicos pelo fracasso na dieta. Nunca assumi a culpa.
Serviço:
José Carlos Pareja - gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas)
www.obesidadesevera.com.br
Silvana Martani - psicóloga especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo
www.psicologa.psc.br
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