27 de dezembro de 2006

O Desespero de Ter de Agradar.

Ricardo Gondim

O desespero de ter de agradar - 26/12/06

Sinto melancolia ao lembrar o dia em que João correu ao meu lado. Ele tinha 25 anos de idade e era magro; por isso, não precisava esforçar-se para manter meu ritmo. Com fôlego sobrando, de repente, João começou a me contar que se sentia deprimido. Perguntei-lhe se identificava alguma causa para sua tristeza. “Medo de fracassar”, retrucou, entre um passo e outro.

Pelo restante do percurso procurei mostrar-lhe que podia descansar, pois Deus nos ama sem cobrar desempenhos e, mesmo nunca alcançando êxito, continuamos queridos por ele; falei-lhe que Deus, ao contrário das pessoas, não desiste dos malsucedidos. Porém, duas semanas depois, chorei: João se suicidara.

João tinha medo do futuro e, por mais que tenha se esforçado, não conseguiu reverter seu desespero. Sua morte me desmoronou. Eu aprendera a amá-lo. Meus conselhos e orações, aliados ao cuidado de outros cristãos, não o ajudaram. Nada, absolutamente nada, reverteu seu desânimo, e ele se puniu com o mais desastroso ato — castigando a todos nós.

Angústia e depressão fazem parte da nossa existência. Vários personagens da história secular e bíblica tentaram fugir para dentro de cavernas escuras em momentos semelhantes; abatidos, nem sequer imaginavam encontrar forças que lhes devolvessem esperança. Essa apatia não lhes tirava apenas o sono; acordados, tinham de conviver com um pessimismo infinitamente triste. Pensamentos mórbidos não são incomuns, porém, não precisam terminar de forma tão horrível.

No trágico suicídio do João, aprendi que as pessoas não têm, necessariamente, medo de morrer, elas se apavoram por não saberem viver. A inevitabilidade da morte não as assusta, elas só querem evitar uma vida sem valia, que vem da noção de que existimos, mas desapareceremos sem importância.

O escritor Milan Kundera afirmou: “Todo mundo tem dificuldade de aceitar o fato de que desaparecerá, desconhecido e despercebido, num universo indiferente”. Isso explica por que algumas pessoas se esforçam tanto para realizar algo extraordinário — até cometer um crime. Todo mundo quer ser valorizado em vida e lembrado depois de morto.

Meses depois, contaram-me que João passara a infância angustiado com o desejo de agradar seu pai, mas intuindo que nunca conseguiria. Na adolescência, jogava futebol com os olhos fitos na arquibancada, esperando ganhar um sorriso de aprovação, que não vinha. João formou-se em engenharia, mas, envergonhado, não celebrou: não alcançara nota máxima em todas as matérias. Assim, ao projetar sua vida futura, se deprimia antecipando possíveis fracassos.

Preocupa-me que o mundo religioso ocidental enfatize tanto as exigências rigorosas de um Deus difícil de ser agradado. A maioria dos evangélicos brasileiros jamais concordaria com isto que Gilberto Gil canta: “Se eu quiser falar com Deus/ Tenho que aceitar a dor/ Tenho que comer o pão/ Que o diabo amassou/ Tenho que virar um cão/ Tenho que lamber o chão”. Contudo, o comportamento da maioria confirma o conteúdo da música. A espiritualidade que se difunde e prevalece atualmente oprime as pessoas com fardos pesados. Multiplicam-se pelo Brasil igrejas que não deixam as pessoas esquecerem suas dívidas perante um Deus implacável na defesa de sua lei.

Nessa religião, ninguém descansa já que se culpam as inadequações humanas pelos revezes da vida, e todo contratempo acontece como resultado de pecados ou de eventuais brechas por onde o diabo entra. Multidões lotam essas igrejas, ávidas por saberem como agradar um Deus manhoso. Desse modo, cultuam sem jamais esperarem afetos ou compaixão da parte dele. Tudo se resume em como conseguir afastar o mal e “alcançar bênçãos”. Se alguém almejar “conquistar” o amor divino, precisará fazer sacrifício, passar por ritos punitivos e, lógico, dar ofertas.

As pessoas não precisam desse tipo de religião, o fardo de viver já lhes pesa. Elas carecem de uma mensagem diferente: Deus não desiste de amar, mesmo quando seus filhos não merecem. Seu amor é leal. Nada diminuirá seu compromisso de oferecer seu melhor para que seus filhos cresçam.

Na parábola do pródigo, o Pai disse ao filho mais velho: “Tudo o que tenho é seu”. Essa frase precisa ressoar na mente de todos os cristãos, pois ela contém a promessa bíblica de que somos co-herdeiros com Cristo. Deus não estima as pessoas por sua capacidade de cumprir mandamentos ou alcançar níveis excelentes de santidade, ele ama gratuitamente.

Chorei com a morte do João, mas solidifiquei minha percepção da graça. O bem que Deus despeja sobre seus filhos não vem atrelado a desempenho e ele não abandona os malogrados.

Ninguém precisa ter medo de fracassar, porque ninguém precisa fazer jus ao amor de Deus. Ponto final. Assim, qualquer um pode se sentir convidado para o banquete divino e colocar-se rumo ao fantástico projeto de ser lapidado à imagem de Jesus Cristo.

Soli Deo Gloria.

12 de dezembro de 2006

A DIVINDADE DE CRISTO

A Divindade de Cristo

Jesus é Deus em carne (João 8:58 com Êxodo 3:14). Veja também Jo 1:1,14; 8:24; 10:30-33.
1 Jo 4:2-3: "Nisto reconhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo."
Os versos acima precisam ser cruzados com Jo 1:1,14 (também escrito por João) onde ele afirma que o Verbo era Deus e que o Verbo se tornou carne.
1 Jo 4:2-3 está dizendo que se você nega que que Jesus é Deus em carne então você é do espírito do anticristo.
Jo 8:24: "Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados."
Jesus diz aqui que se você não crer que "EU SOU" você morrerá nos seus pecados. Em grego, "eu sou" é 'ego eimi', que significa 'eu sou.' Estas são as mesmas palavras usadas em Jo 8:58 onde Jesus diz "... antes que Abraão existisse, eu sou." Ele estava atribuindo a si o título divino usado em Êxodo 3:14 na Septuaginta Grega. (A Septuaginta é o Antigo Testamente hebraico traduzido para o grego.)
Jesus é o próprio objeto da fé.
Não é suficiente apenas ter fé. A fé é válida somente se colocada em alguma coisa. Você deve colocar a sua fé no objeto apropriado. As seitas têm falsos objetos de fé; portanto, sua fé é inútil -- não interessa quanto sejam sinceros.
Se você colocar a sua fé em um tubo de vácuo, então você terá um bocado de dificuldades no dia do juízo. Você pode ter uma grande fé, mas só isso não pode salvar você. Ela deve ser colocada na pessoa certa, Jesus.
A doutrina da Divindade de Cristo inclui:
A Trindade - Existe um Deus que existe em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Eles são co-iguais, co-eternos e da mesma natureza.
Monoteiísmo - Existe um único Deus e nunca existiu outro (Isaías 43:10; 44:6,8; 45:5). Os Mórmons acreditam que existem muitos deuses que servem e adoram somente um. Portanto, eles são politeístas, o que os exclui do campo do Cristianismo.
União Hipostática - Jesus é tanto Deus como homem.
A suficiência do sacrifício de Cristo - o sacrifício de Cristo é completamente suficiente para pagar pelos pecados do mundo.
Como Deus - Jesus deve ser Deus para poder oferecer um sacrifício de valor superior ao de um simples homem.Ele teve de morrer pelos pecados do mundo (1 João 2:2). Somente Deus poderia fazer isso.
Como homem - Jesus deveria ser homem para poder ser um sacrifício pelo homem.Como homem Ele pode ser o mediador entre Deus e os homem (1 Tim. 2:5).
Salvação pela graça
"Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé; e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8-9, NVI).


"De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes" (Gl 5:4).
Este versículo e seu contexto ensinam claramente que se você crê que será salvo pela fé e pelas suas obras, então você não será salvo. Isto é um erro comum nas seitas. Porque eles têm um falso Jesus, eles têm uma falsa doutrina da salvação. (Leia Rm 3-5 e Gl 3-5).
Você não pode acrescentar nada ao trabalho de Deus. Gálatas 2:21 diz: "Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça vem pela lei, Cristo morreu em vão!" (NVI).


"Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado" (Rm 3:20, NIV).
"Todavia, ao homem que não trabalha, mas confia em Deus que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça" (Rm 4:5, NIV).
"Então, a lei opõe-se às promessas de Deus? De modo nenhum! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente, certamente a justiça viria da lei" (Gl 3:21, NIV).
A Ressurreição de Cristo
"E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a nossa fé" (1 Co 15:14). "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados" (1 Co 5:17).
Ignorar a ressurreição física de Jesus é anular a Sua obra, Seu sacrifício e a nossa ressurreição.
Estes versículos afirmam claramente que se você diz que Cristo não ressuscitou da morte (no mesmo corpo em que Ele morreu -- Jo 2:19-21), então a sua fé é inútil.


(Um comentário em Gl 1:8-9: "Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado" (NIV). Estes dois versos de Gálatas poderiam ser considerados a quarta doutrina essencial. Mas, Gal. 1:8,9 está simplesmente estabelecendo a necessidade de crer na mensagem do Evangelho que, na sua integridade, diz que Jesus é Deus em carne, que Ele morreu pelos nossos pecados, ressuscitou da morte e dá graciosamente a vida eterna àqueles que crêem.
1 Co 15:1-4 define o que é o evangelho: "Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. Por meio deste evangelho vocês são salvos, se se apegarem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. Pois o que primeiramente recebi, também lhes transmiti: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras." (NIV).
Nestes versículos está a essência do evangelho: Cristo é Deus em carne (Jo 1:1,14; Cl 2:9); Salvação é recebida pela fé (Jo 1:12; Rm 10:9-10), mediante a graça; e a ressurreição é mencionada no versículo 4. Por conseguinte, esta mensagem evangélica inclui as doutrinas essenciais.)

VOCE SEGUE O VERDADEIRO JESUS??

Você Segue o Verdadeiro Jesus?

Existe uma maneira simples para saber se alguém tem o verdadeiro Jesus ou não. Por verdadeiro Jesus, eu quero dizer aquele da Bíblia, não aquele um do Mormonismo que é irmão do diabo, nem o Jesus das Testemunhas de Jeová que é o arcanjo Miguel, e, certamente, nem aquele da Nova Era que é simplesmente um homem dotado de uma consciência divina.
Nós podemos orar e conversar com o Jesus da Bíblia (At 7:55-60; e Zc 13:9 com 1 Co 1:1-2). O Jesus da Bíblia é adorado (Mt 2:2,11;Mt 14:33;Mt 28:9; Jo 9:35-38; Hb 1:6). O Jesus da Bíblia é chamado de Deus (Jo 20:28; Hb 1:8).

Na teologia das seitas, Jesus é uma criação de uma forma ou de outra (é por isso que as Testemunhas de Jeová adicionaram a palavra 'outro' quatro vezes em Cl 1:16-17). Além disso, não se ora a Ele, não o adoram e não o chamam de Deus.
Se você é um cristão então tem o privilégio de poder orar a Jesus, e não somente por intermédio dele. Você pode adorá-lo juntamente com o Pai. E você pode chamá-lo de seu Senhor e Deus. Um membro de uma seita não pode fazer isso. Um membro de uma seita tem um falso Jesus, e portanto, uma falsa esperança de salvação.
O texto a seguir é uma expansão dos pontos acima.

Se você coloca a sua fé em um Jesus que não é o verdadeiro, então a sua fé é inútil. O poder da fé não reside no ato da crença, mas no seu objeto; uma grande fé em alguma coisa falsa é o mesmo que fé em nada. Sinceridade e falsos messias não constroem pontes sobre o abismo de pecados entre Deus e o homem; somente o Jesus da Bíblia faz isto. Quem, então, é o verdadeiro Jesus?
Jesus disse que ele era o único que revelava o Pai (Mt 11:27 e Lc 10:22): "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém sabe que é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe que é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem o filho o quiser revelar." (NVI). Então, para conhecer o verdadeiro Pai você deve primeiro conhecer o verdadeiro Jesus. A questão é: como você faz para reconhecer o verdadeiro Jesus? Simples, olhe na Bíblia.
Se você disser: "Pai, recebe o meu espírito," a quem você está orando? Ao Pai, certo? Se você disser: "Jesus, recebe o meu espírito," a quem você está orando? Jesus. Em At 7:59, Estevão, enquanto cheio do Espírito Santo (v. 55), orou a Jesus:
Enquanto apedrejavam Estevão, este orava: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito." (Veja também At 9:14; Rm 10:13.)
Estevão orou a Jesus, e não somente por meio dEle. Se isto era aceitável para ele então deveria ser aceitável para você também. Podemos orar ao Jesus da Bíblia. Eu oro a Jesus. Você ora? Se sim, muito bom. Se não, por quê?
Mas, você pode dizer, "Jesus disse para orarmos ao Pai." Eu sei. Mas eu também oro a Jesus como Estevão fez. Se é para a igreja orar somente ao Pai então porque Estevão, debaixo da inspiração do Espírito Santo. dirigiu a sua oração a Jesus? Ele estava errado? Veja também 1 Co 1:1-2 com Zc 13:9 onde invocar o nome do Senhor é oração e a oração é dirigida a Jesus pela igreja de Coríntios.
Jesus também era adorado. Os versículos são: E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente é Filho de Deus! (Mt 14:33). E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram (Mt 28:9). Veja também Mt 2:2,11; Jo 9:35-39; Hb 1:6.
Ao Jesus da Bíblia se ora e adora. Você faz o que os discípulos de Jesus faziam? Você ora e adora ao verdadeiro Jesus? Desde que é contrário às teologias dos Mórmos e Testemunhas de Jeová orar a Jesus, mas somente através dele, se você adorar a Jesus, como poderá fazer isso sem orar a Ele? E você honra o Filho da mesma maneira que honra o Pai como Jesus disse em Jo 5:23? Se você não faz, por quê?

Só mais uma questão a analisar. Você chama a Jesus de seu Senhor e Deus? Depois da ressurreição de Jesus, Ele apresentou-se a muitas pessoas. Uma delas foi Tomé. Jo 20:28:
Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.
Deus chamou Jesus de Deus em Hb 1:8:
mas acerca do Filho: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre ..."

Infelizmente, na Bíblia das Testemunhas de Jeová em Hb 1:8 você verá que ela diz: "Deus está no seu trono, para sempre." Isto, tecnicamente, falando, é uma tradução válida. A razão disso está baseada na natureza da língua grega e no fato que as formas das palavras "Deus" e "trono" terminam em uma construção substantiva que é intercambiável, tornando a tradução das TJ válida ... se não fosse por uma detalhe: Hb 1:8 é uma citação do Sl 45:6 que diz, "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre." Em Hebreus, o precedente é a única maneira pela qual a tradução poderia ser correta e não há meios de fazer isso no Sl 45:6 na tradução das TJ. A tradução está simplesmente ERRADA! Isto foi astuciosamente mal traduzido para dar validade à teologia das Testemunhas de Jeová. Não existe nenhuma variante nem outros manuscritos que contenham algo diferente. O fato é que o Salmo 45:6 só pode ser traduzido como: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre." Sendo assim, a tradução correta de Hb 1:8 deve ser idêntica; mas não o é na versão da Torre de Vigia. Isto é uma grande injustiça para com a Palavra de Deus e prova a sua desonestidade.

Conclusão: Podemos orar ao Jesus da Bíblia (At 7:59; 1 Co 1:1-2 com Zc 13:9 / Sl 116:4; Jo 14:14), pode ser adorado (Mt 2:2,11; Mt 14:33; Mt 28:9; Jo 9:35-38; Hb 1:6), e ser chamado de Senhor Deus (Jo 20:28; Hb 1:8). Se eu tenho o Jesus errado e, portanto, sirvo ao Deus errado, por que eu oraria a Jesus, o adoraria ou o chamaria de Deus e Senhor, como as Escrituras ensinam? Mas, se você tem o verdadeiro Jesus, por que você não faz estas coisas?

Por que a teologia das Testemunhas de Jeová não concorda com as Escrituras? Eu penso que a resposta é simples. O Jesus das seitas não é o verdadeiro Jesus. Portanto, eles estão errados.

9 de dezembro de 2006

Uma grande inversão..

Santo Agostinho;

O famoso pai da Igreja que está na base de muito do que é dito hoje na teologia cristã, não é geralmente muito bem visto nos meios Wesleyanos, especialmente no que diz respeito à sua perspectiva pessimista sobre o pecado e homem.Porém, hoje, encontrei algo de muito interessante enquanto lia o que um autor escreveu sobre ele:
"Agostinho dá-nos uma análise penetrante da condição presente dos homens nesta dimensão quando ele observou que nós deveríamos amar a Deus e usar as coisas, mas em vez disso, tendemos a amar as coisas e usar a Deus."
Agostinho falava disto em relação ao homem sem Deus, mas, temo que esta seja também uma grande verdade, especialmente quando olhamos para a realidade de muitos cristãos que só frequentam a Igreja quando necessitam de algo -- quando não necessitam seguem com suas vidas buscando mais e mais coisas, como se isso fosse o "amor das suas vidas", e usam Deus para aquilo que as coisas não trazem resposta.Temos de deixar que a conversão nos transforme mais profundamente do que um mero assentimento mental ao que a nossa mente entende do plano da salvação. A conversão não somente nos põe de boas relações com Deus, mas traz-nos uma mudança de vida - que implica uma mudança em todo o nosso ser.
Quiçá, parte do problema não ficasse resolvido, se em vez de trazermos as pessoas Deus com base no medo que sentem de ir parar ao inferno; as trouxemos a Deus com base no amor que sentem a Ele?

O QUE VOCÊ SABE SOBRE O NATAL?

O que você sabe sobre o Natal?


Bem, a maioria das pessoas sabe bastante coisa sobre o Natal. No Natal tem presentes, ceia, Papai Noel, árvores, luzes por toda a parte, tem panetone, feriado e comemoração, quem trabalha sai mais cedo, quem sabe, até, com uma cesta de natal na mão! E tem mais! Tem ruas enfeitadas, promoções nas lojas, gente fazendo compras até tarde da noite, tem 13º, têm corais cantando, tem presépio, tem menino Jesus na manjedoura. Por quê? Porque é Natal! E por que é Natal??? É Natal porque Deus percebeu a nossa tristeza e sofrimento e resolveu nascer para nos ajudar. No primeiro Natal, o próprio Deus que criou tudo o que existe, nasceu como qualquer um de nós e foi filho de uma família pobre. Por falta de lugar melhor, no curral onde nasceu, veio gente importante visitá-lo e levaram presentes. Anjos também cantaram e os pastores que estavam no campo se alegraram. No primeiro Natal não teve feriado, nem panetone, árvore ou Papai Noel. Não foi feriado e ninguém recebeu 13º! Mas no primeiro Natal a esperança renasceu porque Deus veio morar na terra e pisar no mesmo chão que a gente pisa, sentir a mesma dor que a gente sente, viver a mesma vida que a gente vive. Mas isso foi há muito tempo... Hoje as coisas são diferentes! Mas Deus continua o mesmo. O amor dele por você continua o mesmo também. O Natal foi o maior presente que Deus já deu ao mundo: deu-se a si próprio por você. O menino da manjedoura cresceu, tornou-se o Cristo e foi morto. Morreu por amor. Morreu para que você tivesse vida! Vida plena! O Natal não precisa ser apenas um feriado cheio de novidades que acontece só uma vez por ano. O Natal acontece no coração do ser humano quando este se abre para receber Jesus na sua vida. Então é Natal! Você já teve esse Natal? Jesus já nasceu no seu coração? Dentre todos o presentes que você vai dar e receber neste Natal, o que é que você vai dar para Jesus? Afinal, é o aniversário dele que a gente comemora! Neste Natal, entregue sua vida para Jesus e deixe que ele nasça no seu coração e transforme sua vida, e encha você de paz e alegria que duram para sempre. Aí, então, será Natal todo dia. Feliz Natal!