Santo Agostinho;
O famoso pai da Igreja que está na base de muito do que é dito hoje na teologia cristã, não é geralmente muito bem visto nos meios Wesleyanos, especialmente no que diz respeito à sua perspectiva pessimista sobre o pecado e homem.Porém, hoje, encontrei algo de muito interessante enquanto lia o que um autor escreveu sobre ele:
"Agostinho dá-nos uma análise penetrante da condição presente dos homens nesta dimensão quando ele observou que nós deveríamos amar a Deus e usar as coisas, mas em vez disso, tendemos a amar as coisas e usar a Deus."
Agostinho falava disto em relação ao homem sem Deus, mas, temo que esta seja também uma grande verdade, especialmente quando olhamos para a realidade de muitos cristãos que só frequentam a Igreja quando necessitam de algo -- quando não necessitam seguem com suas vidas buscando mais e mais coisas, como se isso fosse o "amor das suas vidas", e usam Deus para aquilo que as coisas não trazem resposta.Temos de deixar que a conversão nos transforme mais profundamente do que um mero assentimento mental ao que a nossa mente entende do plano da salvação. A conversão não somente nos põe de boas relações com Deus, mas traz-nos uma mudança de vida - que implica uma mudança em todo o nosso ser.
Quiçá, parte do problema não ficasse resolvido, se em vez de trazermos as pessoas Deus com base no medo que sentem de ir parar ao inferno; as trouxemos a Deus com base no amor que sentem a Ele?
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