16 de abril de 2008

ATÉ 2025 AUMENTARÁ EM 60% HIPERTENSOS


Relatório diz que número de hipertensos aumentará 60% até 2025

Bruxelas, 18 abr (EFE).- Cerca de 1,56 bilhão de pessoas poderiam sofrer de hipertensão arterial em 2025, 60% a mais que atualmente, o que provocaria uma epidemia global de doenças cardiovasculares, diz um relatório publicado hoje.


Os especialistas se preocupam especialmente com o alarmante crescimento do número de doentes em países em desenvolvimento, especialmente no Brasil, na China, na Índia, na Rússia e na Turquia, onde as taxas poderiam crescer 80%
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O estudo - realizado por uma equipe de especialistas da London School of Economics, do Instituto Karolinska (Suécia) e da Universidade do Estado de Nova York - analisa a forma de prevenir e tratar os riscos associados à pressão sanguínea alta, uma patologia que, segundo ele, as autoridades públicas não levam suficientemente a sério.

Segundo o estudo, 40% da população espanhola sofria de hipertensão em 2000, contra 20,3% nos Estados Unidos, 29,6% no Reino Unido e 16,9% na Grécia.

Os especialistas se preocupam especialmente com o alarmante crescimento do número de doentes em países em desenvolvimento, especialmente no Brasil, na China, na Índia, na Rússia e na Turquia, onde as taxas poderiam crescer 80% até 2025.

O risco é tal que, acrescenta o relatório, os avanços obtidos no século XX no tratamento de doenças cardiovasculares podem se esgotar ou, inclusive, retroceder, caso os Governos não dêem maior ênfase à conscientização dos cidadãos sobre a necessidade de mudar seus hábitos.

Por isto, os especialistas pedem que os responsáveis nacionais adotem as medidas necessárias de prevenção, estimulando uma alimentação saudável, a redução do consumo de sal, o combate ao fumo, a prática de exercícios e o controle de peso.

Também indicam que, "quando não for suficiente com as medidas em favor de um estilo de vida saudável, os pacientes com alta pressão sanguínea deverão ter acesso aos remédios adequados e à informação necessária para usá-los de forma efetiva".

Além disso, o estudo pede aos Governos que destinem mais fundos à pesquisa das causas desta doença e à implementação de uma estratégia para generalizar as análises periódicas.

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