12 de março de 2009

Ciência: Fé e Cérebro





















FÉ E CÉREBRO

Cientistas identificam áreas do cérebro ligadas à fé religiosa

Por: G1


A ciência provavelmente não é capaz de provar se Deus existe ou não existe, mas a fé religiosa, pelo visto, é bem real -- ao menos em seus efeitos sobre o cérebro. Pesquisadores americanos estudaram o órgão em ação e conseguiram mapear as regiões cerebrais que entram em atividade quando alguém pensa em Deus, no conteúdo de uma determinada doutrina religiosa ou nas cerimônias ligadas à sua fé.

A pesquisa, coordenada por Jordan Grafman, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, está na edição desta semana da revista científica "PNAS". A primeira conclusão da equipe é que não existe nenhum "órgão divino" especializado no cérebro. Para processar informações, sensações e emoções ligadas à religião e à crença em Deus, as pessoas utilizam regiões do cérebro que também servem para outras funções do dia-a-dia mental.

Isso vale, por exemplo, para quando os voluntários tinham de imaginar Deus relativamente distante do mundo e das pessoas, sem se envolver com os assuntos terrenos; Deus enraivecido e Deus amoroso. Em todas essas situações, as áreas do cérebro que ficaram ativas, de acordo com exames de ressonância magnética, tinham a ver com a chamada Teoria da Mente. A Teoria da Mente é uma propriedade mental humana que tem a ver com a detecção de emoções e intenções em outras pessoas ou seres. É a capacidade que você usa para imaginar por que um amigo ou um parente ficou bravo com você por algum motivo, por exemplo. Nesse caso, os voluntários estão pensando num agente sobrenatural (Deus) como se ele tivesse uma mente como a de outros seres humanos.

Da mesma forma, áreas cerebrais tipicamente associadas com o raciocínio abstrato, a memória e a fala "acenderam" quando as pessoas tinham de pensar em dogmas de sua religião, enquanto regiões associadas com o processamento sensorial ficavam ativas quando a pessoa tinha de pensar em rituais religiosos. Assim, para o cérebro, decorar informações sobre a Santíssima Trindade não seria muito diferente de aprender uma equação matemática, e assistir a uma missa seria parecido com ir ao teatro, por exemplo.

Os pesquisadores ressaltam que a pesquisa foi feita exclusivamente com cristãos ocidentais. A religiosidade de pessoas de outras partes do mundo pode envolver aspectos cognitivos diferentes.

3 comentários:

  1. Eu acho que eu sou o unico que ja tentou associar o big-bang(seja la como se escreve) com a criaçao.
    Uma vez eu estava numa aula de filosofia e o professor disse que o coraçao é so um orgao qualquer e ñ tem nada a ver com emoçoes e tal, eu discordei e falei que ñ.
    Ai acho que tudo da biblia tem uma explicaçao cientifica sabe:D

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  2. Amigo, mas relmente seu professor estava certo! O coração é um órgão não ligado as emoções. Mas isso não vem ao caso! Fé é algo sobrenatural, chegando ao incosciente do nosso cérebro. Isso é dádiva divina. Ciência nunca vai conseguir explicar o agir de Deus. Por que os sábio desse mundo são cegos para as coisas do Espírito.

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  3. Carpe diem ! Devemos observar a história da humanidade e junto com ela está a história de Deus. Fato. Sempre existiu. Quanto ao coração acima citado também é fato que é apenas um órgão. No movimento do romantismo da humanidade é que o coração veio como um ícone, uma espécie de modismo, compreende? Todas as nossas emoções estão em nossa mente. Simples mão é ? Pois então, estamos no século XXI e não existe mais para onde correr de nossas responsabilidade mental com o mundo e com o outro. Jesus nos cansou de ensinar isso. Ele estava bem´lá na frente de seu tempo. Muito lá na frente. Devemos estar sempre atentos como utilizamos nosso pensamento, que está entrelaçada com nossas ações, no dia a dia.

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