18 de novembro de 2008

SAÚDE: Nova Droga contra a Obesidade

Franceses desenvolvem nova droga contra a obesidade
06/11/2008
Pesquisadores da Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, desenvolveram um novo medicamento que consegue enganar o corpo, fazendo com que não ganhe peso mesmo quando submetido a uma dieta gordurosa.

O SRT1720 mudou o metabolismo de cobaias, ativando a queima de gorduras que normalmente acontece apenas quando os níveis de energia do corpo estão baixos.

Sua estrutura é semelhante à do composto químico resveratrol, encontrado no vinho tinto. Os cientistas chegaram à nova droga quando pesquisavam uma proteína, a SIRT1, que é ativada pelo resveratrol.

Ciência

CIÊNCIA

A grande devoção

Pesquisa avalia ligações entre religião, espiritualidade e depressão


Uma nova pesquisa, feita por cientistas da Universidade Temple, nos Estados Unidos, demonstrou que a religiosidade de uma pessoa pode dar informações importantes sobre o risco que ele tem de sofrer de depressão.



As pessoas com grande devoção freqüentemente expressam-na de formas muito diferentes. Sejam elas ativas em sua igreja, ou simplesmente prefiram orar e meditar, a prática religiosa pode ter uma grande influência sobre os riscos que essas pessoas têm de sofrer de depressão.



Tipos de religiosidade



A pesquisa, coordenada por Joanna Maselko, caracterizou a religiosidade de 918 voluntários em termos de três domínios: participação em cultos religiosos, que se refere ao envolvimento da pessoa em uma igreja; bem-estar religioso, que se refere à qualidade da relação de uma pessoa com um poder superior; e bem-estar existencial, que se refere à sensação que uma pessoa tem do significado e do propósito de sua vida.



Maselko e seus colegas compararam cada domínio de religiosidade com o risco de depressão, e ficaram surpresos ao descobrir que o grupo com altos níveis de bem-estar religioso era 1,5 vez mais propenso a ter tido depressão do que as pessoas com baixos níveis de bem-estar religioso.



Mecanismo de enfrentamento



Maselko teoriza que isto se deve ao fato de que as pessoas com depressão tendem a usar a religião como um mecanismo de enfrentamento da situação. Como resultado, elas tendem a se relacionar mais com Deus e a rezar mais.



Os pesquisadores também descobriram que as pessoas que freqüentam igrejas têm 30% menos propensão a ter sofrido de depressão, e aquelas com altos níveis de bem-estar existencial têm 70% menos chance de já terem apresentado depressão anteriormente.



Encontro com outras pessoas



Maselko afirma que o envolvimento com uma igreja oferece uma oportunidade para a interação social, que pode ajudar a criar ligações com outras pessoas, um fator importante na prevenção da depressão. Ela acrescenta que as pessoas com altos níveis de bem-estar existencial têm um forte senso de seu próprio lugar no mundo.



"Pessoas com altos níveis de bem-estar existencial tendem a ter uma boa base, o que os torna centrados emocionalmente," diz Maselko. "Pessoas que não têm essas coisas estão sob um risco maior de depressão, e essas pessoas também podem se voltar à religião para lidar com a situação."



O que vem primeiro?



Maselko admite que os pesquisadores ainda não determinaram o que vem primeiro: se a depressão ou se o fato de ser religioso, mas eles estão atualmente pesquisando essa seqüência temporal na vida das pessoas para encontrar a resposta.



"Para os médicos, psiquiatras e terapeutas, é difícil desconectar esses elementos quando eles estão tratando problemas mentais," diz ela. "Você não pode simplesmente perguntar a um paciente se ele vai à Igreja para avaliar sua espiritualidade ou para enfrentar comportamentos. Há outros componentes a considerar quando se trata dos pacientes, e esta é uma informação importante para os médicos terem."


Data: 17/11/2008 07:14:22
Fonte: Diário da Saúde

10 de novembro de 2008

Jesus, O Que Valeu a Sua Morte?

Jesus, O Que Valeu a Sua Morte?


Um dia desses eu estive pregando em uma igreja. Comecei tremendo em meu coração, buscando pelo Espírito Santo, para ajudar-me saber o que fazer em uma hora e meia que poderia fazer alguma diferença. Sei lá... pregar por uma hora? O que é isso? Eu teria que ser muito pretensioso para pensar que minhas palavras por uma hora iriam causar alguma diferença. Por isso eu clamava ao Senhor. Eu sei que Sem Ele, e sem esta possibilidade de eu o convidar a estar comigo naquele momento, não valeria apena eu separar aquele momento para falar para outras pessoas. A palavra que Deus me deu, e creio junto com os irmãos que nesta noite a palavra veio Dele, era sobre o que valeu a morte de Jesus. Ninguém sacrifica algo senão pensar primeiro que o que vem após o seu sacrifício possui um valor muito maior. A pergunta principal nesta noite era o que Jesus considerou maior do que o sacrifício de Sua própria vida? Se eu fosse responder isso, eu diria que nada equivale a vida de Cristo. Ele fez algo que não apenas supriu, mas também excedeu todo valor do universo. Para entender, não posso calcular o que Ele vale para mim. Se eu fizer isto eu começaria desqualificar o Sacrifício de Propiciação com a minha intelectualidade.



É muito fácil pregar a palavra da prosperidade, e isso faz muito sucesso. Posso entrar em um lugar e dizer, “Irmãos, Deus quer que você seja rico, Ele quer te dar um carro novo uma casa bonita! Ele quer te dar o melhor emprego, ou que tal a empresa inteira!” As pessoas aceitam pregações de BENÇÃOS com corações abertos. Você acha que Cristo deu a sua vida para que você pudesse ter um carro novo, uma casa grande, ou um bom emprego? Você daria a vida do seu filho para que alguém pudesse ter isso? Deus também não. Eu não quero perder o meu tempo pregando essas coisas. Quantas igrejas estão por ai se gabando ou apenas estreando prédios luxuosos e cheias de bons dízimistas e ofertantes. A leitura de João 17 nos mostra que Jesus repetidamente cita o seu desejo da unidade dos irmãos. Ao longo desta viajem as Igrejas, tenho falado que estar dentro de um prédio toda semana com um montão de conhecidos não é unidade; é juntice. Aquela oração, quando Jesus se preparava para seu sacrifício, Ele orava repetindo que o que Ele julgava ser o valor da Sua morte era a unidade do povo, e que só assim Ele seria glorificado e nisto também o Pai seria glorificado.



1 Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai é chegada a hora; glorifica a o teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, 2 assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. 3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 4 Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; 5 e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. 6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. 7 Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; 8 porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9 É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; 10 ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. 11 Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 12 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13 Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. 14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. 15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. 16 Eles não são do mundo, como também eu não sou. 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. 20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra;

21 a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;

23 eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como também amaste a mim. 24 Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. 26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.



Dentro deste trecho Jesus cita a unidade dos irmãos quatro vezes em uma mesma oração e duas vezes ele fala que esta unidade é para que continuemos a estar Nele.

Ele quer que estejamos onde Ele estiver. Talvez você não acredite que isto trata de nós, afinal Ele está orando para seus discípulos. Mas se observar de perto, Ele estava orando por nós também. Ele disse que não roga apenas pelos que estavam ali, mas também por todos que virão através o testemunho destes. Em Versículo 20 Ele diz “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra”. Nesta Reunião, eu parei o que eu estava dizendo, pois ali não bastava apenas falar. Sabia que falar não iria marcar a presença de Deus ali. Eu pedi que por um intervalo, os irmãos descobrissem uma coisa memorável, ou notável, em alguém ali. Direcionei-os a encontrar uma pessoa ali e perguntar se tinha um testemunho, ou algum sonho, ou um problema que necessitava da oração, ou qualquer outra realidade notável que fosse digno de ser lembrado pelo outro depois da reunião. Fizeram isso, e ouvi alguém dizer: “que diferente neh?” Eu respondi a isso dizendo que se isso é diferente para você então você não tem vivido o evangelho que Cristo considerou valer o sacrifício da sua própria vida. Jesus morreu para isto... Ele não morreu para que os irmãos fossem para um salão de “igreja” uma vez por semana para ouvir uma pregação, para cantar uns louvores. Ele não implorou quatro vezes, logo antes de morrer “Pai faça que sejam juntos uma vez por semana”. Cristo não morreu para juntice. Essa juntice é comparável com o cuspe que foi lançado a sua face enquanto estava sendo torturado para a cruz. É triste pensar que interessar pelas importâncias uns dos outros em um encontro da igreja é considerado “diferente, neh”. Que produto Paraguai, barato, falsificado que fizemos com o sacrifício caro do nosso maravilhoso salvador e o amor do povo recebido pela mensagem e fé do evangelho.

Se estarmos juntos toda semana não nos leva a nos envolver às necessidades, sonhos, lutas e vitórias dos irmãos em nossas vidas, então eu sugiro que parem de ofender a Cristo e menosprezar o seu sacrifício, assim encontrando em prédios onde se reconhece alguém, mas não conhece de verdade, porque não amam ao ponto de viver na unidade que valeu a morte de Cristo.



Veja Filipenses 2:1-18

1 Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, 2 completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. 3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. 4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. 12 Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. 14 Fazei tudo sem murmurações nem contendas, 15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,

16 preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente. 17 Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós, me congratulo. 18 Assim, vós também, pela mesma razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo.



Paulo se congratula e encoraja os irmãos a se congratularem com ele porque o sacrifício (essa palavra de novo) era válido para o propósito de Cristo na vida dos irmãos. Ele disse para eles para não atentar para aquilo que é seu, e sim o que é dos outros. Ter o mesmo amor, o mesmo pensamento que ouve em Cristo. Como ter o mesmo coração e pensamento se não nos vemos e nem nos interessamos em estar juntos senão para ouvir uma pregação e cantar louvores juntos algumas vezes por semana. Se nossa comunhão não estiver gerando em nós a profunda unidade que existe na trindade, ela está em falta.

Perguntei para os irmãos quantas vezes choraram de saudades dos irmãos quando viajam. Durante desta viagem atual, estou a 8 dias em Rio de Janeiro, eu chorei de saudade várias vezes dos irmãos que Deus pois em meu caminho. Lembro-me e fortaleço-me dos assuntos que cada um está vivendo. Chorei pelo irmão querido que perdeu seu pai enquanto eu viajava. Por outro que mandou uma mensagem chamando–me de dad (pai). Quando é que se acha este tipo de comunhão, reunindo com irmãos uma vez por semana? Este fim de semana passado, alguns irmãos estavam na minha casa fazendo companhia para minha esposa e filhos. Meu coração derreteu para estar lá. O que é mais precioso para mim, que é minha família, junto com os irmãos que Cristo me deu... Quão distante senti. Eu me congratulo nesse sacrifício, e eles se congratulam comigo! E olha que Paulo sacrificou muito mais! Meus irmãos creio que é chegado o tempo de buscarmos esta unidade com urgência. Vamos fazer valer a morte de Cristo em nossas vidas. Vamos exalar o Senhor, e ver o que as pessoas em nossa volta poderão lucrar. Creio que isto é ser adorador, sempre certificar que em Cristo, as pessoas em nossa volta sempre lucrarão com nossa presença!

Muita paz em Jesus!

Autor:
James Padley

9 de novembro de 2008

Juiz de Tupã e Pastoral Carcerária

Juiz denuncia regime de exceção nas prisões de SP
Chico Siqueira
Direto de Araçatuba


Um regime de pena cruel, que fere as principais resoluções internacionais de proteção dos direitos humanos e que vai contra a legislação penal e Constituição Federal vigora há décadas nas penitenciárias do Estado de São Paulo, de acordo com o juiz da Vara de Execuções Penais de Tupã, Gerdinaldo Quichaba Costa. O regime deixa o preso incomunicável e funciona em celas especiais, chamadas de disciplinares, instaladas em praticamente todas as unidades penitenciárias paulistas.
» Preso relata castigo
» Extinção do RDD vai ao STF
» Opine sobre a situação dos presos
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Nessas celas, a título de castigo, detentos que cometeram faltas disciplinares consideradas graves pela administração dos presídios ficam enclausurados por até 30 dias. São solitárias, algumas sem ou com pouca iluminação, nas quais o detento fica impossibilitado de receber visitas e de sair para banho de sol, além de ter um espaço exíguo para locomoção (no máximo de 6 m²). As portas são de metal maciço, com uma pequena portinhola; o único contato do preso é com o agente penitenciário que fica do lado de fora e que, em alguns casos, controla o uso da torneira e do sanitário, segundo relatou um detento que pediu para não ser identificado.

A primeira autoridade do Judiciário a denunciar a existência desse regime nas prisões de São Paulo foi Gerdinaldo Costa. Ele formalizou a denúncia em portaria na qual determina que presos detidos nessas celas, nas unidades de sua jurisdição (penitenciárias 1 e 2 de Pacaembu, de Junqueirópolis e de Lucélia), possam tomar banho de sol por pelo menos duas horas por dia.

Além de tirá-los do confinamento, a medida visa a dar aos presos a possibilidade de caminhar, o que é impossível dentro das celas. "O que estou fazendo é uma tentativa de amenizar o sofrimento dessas pessoas, que vivem sob um regime de pena cruel, de tortura. Um castigo inaceitável nem mesmo em regimes de exceção e muito menos sob o ponto de vista das condições da dignidade humana e da aplicação correta da legislação penal", afirmou o juiz.

Ele considera o sistema pior que o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), o mais severo adotado no País e no qual já cumpriram penas presos perigosos como Fernandinho Beira-Mar e Marcos Camacho (líder do Primeiro Comando da Capital). "Mesmo no RDD há a possibilidade de banho de sol, que não se restringe à incidência dos raios de sol, mas à possibilidade de circulação em ambiente diverso e mais amplo, o que não acontece nessas celas disciplinares", diz. O RDD também permite a visita de parentes, duas vezes por semana.

Castigo
Para a punição da falta grave, chamada de castigo pelos agentes penitenciários, são usadas celas especiais nos presídios, mas a normalidade com que a punição é adotada há tento tempo fez com que o governo de São Paulo criasse até mesmo uma unidade especial disciplinar, chamada de "unidade de castigo", que é a Penitenciária Zwinglio Ferreira, a P-1 de Presidente Venceslau.

Para lá, vão detentos que têm castigo para pagar e não encontram celas disciplinares vazias em suas unidades por conta da superlotação. A unidade fica dentro da Coordenadoria das Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado de São Paulo (Croesp) e tem espaço para 700 detentos, mas, segundo um agente penitenciário que trabalhou no local, tem de 300 a 400 apenados, sendo de 170 a 200 presos submetidos ao castigo.

"Eles ficam em solitárias, que medem cerca de 2 m por 3 m, enquanto o restante é de presos comuns, que prestam serviços internos, vivem em celas normais, e trabalham para a Croesp", afirmou o agente, que pediu para não se identificar.

A medida, segundo o juiz, também é aplicada nos casos em que uma pessoa chega pela primeira vez para cumprir pena num presídio e é obrigada a ficar, por até 15 dias, numa solitária, a título de observação e segurança, antes do convívio com os demais detentos. "Neste caso, o detento também tem sua dignidade ofendida e seus direitos humanos desrespeitados", afirma.

Na portaria, Costa cita a diversos tratados internacionais e convenções assinadas pelo Brasil, entre eles a Carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e a Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, além da Constituição Federal e de legislação específica brasileira, como a resolução 14 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e a Lei de Execuções Penais.

"A situação vivida hoje nessas celas vai contra o entendimento adotado por todas essas leis e acordos internacionais", afirma o juiz. Segundo ele, o Ministério Público está sendo acionado para fiscalizar o cumprimento da portaria nos presídios de sua jurisdição.

Pastoral fez denúncias
"Pela primeira vez o Judiciário toma uma atitude para acabar com este abuso", afirmou o padre Valdir João Silveira, presidente estadual e vice-presidente nacional da Pastoral Carcerária, referindo-se à iniciativa de Costa.

Segundo Silveira, há anos a Pastoral denuncia a existência de celas que deixam os presos incomunicáveis e sem banho de sol, não só em São Paulo, mas como em quase todos os Estados do País. "Presenciamos esta situação de Norte a Sul", afirmou.

"Isso acontece mesmo, há presos que ficam até mais de 30 dias, 40 ou 60 dias sem banho de sol e totalmente incomunicáveis, em celas escuras, numa situação de tortura, que fere a dignidade humana", disse. Segundo ele, a prática também acontece nos Centros de Detenção Provisória (CDPs) da capital e do interior de São Paulo. "Há pessoas presas por pequenos delitos, mas são obrigadas a passar por essa situação", afirmou.

Segundo Silveira, a Pastoral já fez a denúncia mais de uma vez aos organismos internacionais, que cobraram explicações do governo brasileiro. "Quase sempre a explicação do nosso governo é a de que não há espaço para colocar os presos para banho de sol", afirmou, acrescentando que a denúncia também foi feita à CPI do Sistema Carcerário.

Procurada para falar sobre o assunto, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou por meio de nota oficial que "não irá se manifestar sobre as decisões do juiz de Tupã".

Especial para Terra

Querem acabar com o RDD..!!

Extinção do RDD deve ser julgada no Plenário do STF
Chico Siqueira
Direto de Araçatuba


O pedido de extinção do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) dever ser julgado no Plenário no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Carlos Alberto Menezes Direito decidiu adotar o artigo 12 da Lei 9868/99 e enviou o pedido para apreciação da Advocacia Geral da União (AGU) e da Procuradoria da República, que darão parecer sobre a matéria. A extinção foi pedida em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no dia 17 de outubro

Incorporado à Lei de Execução Penal, o RDD foi criado para punir com mais rigor presos que oferecem risco dentro das prisões, como praticar crime doloso, incentivar rebelião, colocar o sistema em perigo ou participar de sociedade com o crime organizado. O detento fica em celas individuais, com direito a banho de sol de no máximo duas horas e restrição de duas visitas por semana, também por duas horas.

A OAB alega que o tratamento do RDD é desumano e degradante porque leva ao isolamento, à suspensão e à restrição de direitos por tempo prolongado. O tempo máximo de permanência no regime é de 360 dias. Em São Paulo, o ele é aplicado nas penitenciárias de Presidente Bernardes (160 vagas) e na de Avaré (70 vagas), interior de São Paulo.

Segundo a OAB, o regime que isola e deixa o preso incomunicável seria inconstitucional e contra o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana. Além disso, o regime "agride as garantias fundamentais de vedação à tortura e ao tratamento desumano ou degradante, e de vedação de penas cruéis", diz a ADI.

A entidade argumenta ainda a inconstitucionalidade do regime porque a única distinção prevista na Carta Magna de diferenciação para cumprimento da pena é feita em beneficio do réu, aliviando a pena por conta de sua idade, sexo ou natureza do delito cometido.

A discussão deve ir a Plenário porque o relator considerou que se trata de tema de relevante importância para a ordem social e segurança jurídica. O ministro Menezes recebeu a ação em 20 de outubro e no dia 24 decidiu aplicar o artigo 12, solicitando a manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da República.

No dia 30, foram enviados pedidos de informações para o presidente da República e para os presidentes do Senado e Câmara, que têm 10 dias para se manifestarem. Depois disso, a questão poderá ser colocada para votação em Plenário.

Especial para Terra
fonte www.terra.com.br

Comentários;

Devemos nos manifestar cobrando dos nossos legisladores prudência e sensatez ao analisar esta Ação Direta de Inconstitucionalidade pois coloca o sistema Penitenciário nas mãos dos Líderes das Facções Penitenciárias.
"AQUELES QUE DESEJAM A LIBERDADE SEM DISCIPLINA, QUE VALORIZASSEM ANTES A DISCIPLINA DE SEREM LIVRES NA SOCIEDADE".

Ramon Cardoso Fernandes.
www.ramoncardoso.blogspot.com

O negão ganho.!








"O negão ganhô!"

"O negão ganhô!", foi a frase que ouvi dos lábios de Ivonete Rosa, senhora negra sexagenária que trabalha em nossa casa, e que viu meus filhos crescerem, ajudando-nos a criá-los como se fossem seus. Achei graça da maneira como ela falou. Quando percebeu meu constrangimento, ela se desculpou: - É que eu num sei falar o nome dele direito.

Pude ver no olhar cansado de Ivonete, o orgulho de ser membro de uma raça que acaba de ter um representante eleito para o posto mais poderoso do cenário político mundial. O termo "negão" poderia parecer carregado de preconceito se partisse dos lábios de um branco. Mas saindo dos lábios de Ivonete, soou tão bem, quase poético.

Mas minha alegria pelo contentamento de Ivonete foi ofuscada pela reação dissonante de muitos cristãos. Senti-me envergonhado! Enquanto o mundo festeja, alguns cristãos olham com desconfiança e receio a vitória de Obama. Será que se esqueceram da instrução bíblica de que deveríamos chorar com os que choram, mas também celebrar com os que celebram?

Talvez tal reação seja fruto da ignorância de muitos, que acham que a igreja cristã deve se manter às margens do processo histórico, assistindo a seus acontecimentos em busca de sinais da volta de Jesus, e nada mais. Prefiro buscar indícios do Reino de Deus, como justiça, paz e alegria, a viver obcecado com os sinais de Sua vinda.

Como eu poderia me furtar de celebrar assistindo às manifestações festivas em tribos africanas? Como eu poderia ficar indiferente às lágrimas do Rev. Jesse Jackson, que acompanhou de perto Martin Luther King, Jr. em seus momentos finais?

Jesus reclamou de Seus contemporâneos, acusando-os de apatia. Ele os comparou à crianças que não dançavam ao som da flauta que era tocada. Parece que a carapuça cairia bem nos crentes de hoje.

Pois é Ivonete, você está certa. O negão ganhô! Mas não foi só ele que ganhou. Todos ganhamos. A humanidade ganhou. A posteridade ganhou. E tudo por culpa de uma mulher igual a você, que também tinha "rosa" no nome, uma humilde costureira do Alabama, que em dezembro de 1955, corajosamente se negou a ceder seu assento no ônibus para um branco, rebelando-se contra uma lei injusta de segregação racial. Seu gesto foi o estopim que desencadeou a luta pelos direitos civis dos negros americanos.

A coragem daquela mulher negra comum foi que estimulou homens como Luther King a emprestar sua voz aos anseios do seu povo. Foi ele quem idealizou a marcha de um milhão, onde pronunciou o célebre sermão "I have a dream" (Eu tenho um sonho).

Entre as várias manifestações de alegria pela eleição de Obama, destaco a do rapper Jay-Z, que em um momento de lucidez poética, declarou:

"Rosa Parks tomou assento para que Martin Luther King pudesse marchar. Martin Luther King marchou para que Obama pudesse correr. E Obama correu para que pudéssemos voar!"

Depois da atitude de Rosa Parks, e da marcha de Luther King pelos direitos civis, agora foi a vez de um negro correr (em inglês, "run" também pode ser traduzido por "concorrer em uma eleição"), para que uma nova geração possa libertar-se e voar.

Louvo a Deus por viver nesses dias e acreditar que meus filhos e netos se beneficiarão de alguma maneira desta conquista.

E quanto àqueles que desconhecem a fé professada pelo primeiro presidente negro dos EUA, aí vai uma declaração dada por ele em uma entrevista à revista Christianity Today:

“Eu sou um cristão, e eu sou um cristão devoto. Eu acredito na morte e na ressurreição de Jesus Cristo. Eu acredito que essa fé me dá um trajeto limpo do pecado e acredito que tenho a vida eterna. Mas, mais importante ainda, eu acredito no exemplo de Jesus, que alimentou os que tinham fome, curou os doentes e sempre deu prioridade aos mais necessitados. Eu ‘não caí fora da igreja’ como muitos dizem, mas houve um despertar muito forte em mim da importância destes exemplos. Eu não quis andar sozinho nesta caminhada. Aceitar Jesus Cristo em minha vida foi o guia poderoso para minha conduta e meus valores e ideais”.

Longa vida a Barack Obama! E que ele jamais se esqueça que foi a luta iniciada por gente comum, que nunca freqüentou uma Universidade como Havard, que provocou um levante naquela nação, que culminou em sua eleição.

Christus Victor! Semper Invictus!

Fonte: artigo do Bispo Hermes.
www.hermesfernandes.blogspot.com

2 de novembro de 2008

SAÚDE; Enfermagem

Os enfermeiros vêm tentando construir um corpo de conhecimentos próprio para ser utilizado pela enfermagem na prestação da assistência ao cliente. De acordo com Chinn & Kramer,(1) Florence Nightingale foi a primeira enfermeira a estabelecer um modelo de educação formal para as enfermeiras basearem sua prática. O tipo de conhecimento valorizado na enfermagem tem sofrido mudanças ao longo das décadas desde Florence, até alcançar o que lhe é atribuído atualmente. Consideramos importante assinalar que:

"...a uma fase de experiências rudimentares, guiada pela luz da arte e marcada pelo subjetivismo decorrente da posição do observador, foram e estão sucedendo outras, em que os aspectos da realidade registrados pelos sentidos estão profundamente envolvidos em identificar as próprias bases do conhecimento, gerando conceitos, princípios e teorias específicas à enfermagem".(2)

Percebemos ser inegável e amplo o avanço da enfermagem, no que se refere à prestação de cuidados fundamentados em princípios científicos. Porém, a aceitação da enfermagem como ciência ainda vem sendo uma das preocupações de teóricos enfermeiros, ressaltando aqueles atuantes nas áreas de ensino e pesquisa. Neste contexto, cresce a necessidade de construção de um corpo de conhecimentos específicos da profissão. Ao nosso ver, as teorias de enfermagem constituem-se num instrumento utilizado para orientar e guiar a prática da enfermagem na busca desta especificidade.

Desde a década de 50, estudiosas de enfermagem, principalmente as americanas têm formulado teorias e modelos de atuação na tentativa de que sejam adotadas, servindo de referencial para a enfermagem na assistência ao indivíduo, à família e à comunidade. Horta(3) relembra que na década de 60 surgiram as primeiras teorias de enfermagem, e que estas procuravam relacionar fatos, guiar decisões sobre o que questionar e diagnosticar, como intervir, o que avaliar, enfim, estabelecer bases para uma ciência da enfermagem.

Devemos considerar o fato de que, à teoria das Necessidades Humanas Básicas é intrínseca a sistematização da assistência, através do modelo de processo de enfermagem preconizado por Horta.(3)

Stanton et al(4) consideram que o processo de enfermagem constitui o esquema subjacente que proporciona ordenamento e direcionamento ao trabalho do enfermeiro. Para a utilização profícua do processo de enfermagem, um profissional necessita aplicar conceitos e teorias. O uso da teoria, como estrutura, orienta e guia a prática da enfermagem.

"As teorias de enfermagem e a teorização em enfermagem têm sido glorificadas, minimizadas, diminuídas e mistificadas. Há aqueles que dizem que os enfermeiros não podem desenvolver teorias, outros dizem que a enfermagem é prática e não suscetível à teorização, e ainda outros que expuseram teorias de outras disciplinas, como as bases para a enfermagem".(5)

As opiniões são muitas e, às vezes, divergem entre si. Entretanto, acreditamos que as teorias de enfermagem ainda precisam dar grandes passos para integrarem-se à prática rotineira da profissão, pois devem ser vistas como um instrumento metodológico que pode orientar e guiar a prática.

Torres(6) ressalta ser importante a compreensão sobre o modo como a teoria, a pesquisa e a prática relacionam-se entre si, e como cada uma apóia a outra. As teorias conduzem a proposições que precisam ser testadas.

O tipo de formação profissional adotada por escolas de enfermagem constitui um aspecto decisivo na determinação do tipo de assistência a ser prestada. Relembramos que, quando discentes, nosso contato com as teorias de enfermagem deu-se num único momento, quando iniciamos o conteúdo profissionalizante do curso. Nesta fase, não conseguíamos avaliar a dimensão da enfermagem como profissão, o que dificultou a compreensão do que vinha a ser uma teoria de enfermagem. No decorrer do curso, não houve mais abordagens significativas acerca das teorias, determinando um esquecimento das teorias estudadas. Em conseqüência disso, mais tarde, no âmbito profissional, não houve tentativa alguma de aplicação de teorias de enfermagem na assistência prestada aos clientes.

Atualmente, como docentes, talvez estejamos repassando aos alunos nossas idéias adquiridas anteriormente, no que se refere às teorias de enfermagem. Para uma melhor compreensão do assunto em questão, apresentamos um breve histórico do conteúdo ministrado sobre o mesmo, especificamente na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais - EEUFMG.

Em 1981, com a implantação de um currículo novo na EEUFMG, a antiga disciplina Métodos e Técnicas foi substituída pela disciplina Fundamentos de Enfermagem. Nesta foi incluído o ensino de teorias de enfermagem e passaram a ser abordadas as teorias Sinergística, Holística, Homeostática, da Adaptação e das Necessidades Humanas Básicas (Anexo 1).

O marco referencial da disciplina Fundamentos de Enfermagem foi a teoria das Necessidades Humanas Básicas, da professora Wanda de Aguiar Horta. Lembramos que esta disciplina foi extinta do currículo do Curso de Graduação em Enfermagem, modificado pela Portaria 1721 do Diário Oficial da União, em 16 de dezembro de 1994.(7) Apesar da extinção da disciplina, consideramos importante uma reflexão sobre a percepção dos discentes do antigo currículo a respeito do tema em questão, pois esta pode contribuir com futuras discussões sobre a aplicabilidade de teorias de enfermagem em nossa prática profissional.

Mesmo com a recomendação de literatura aos discentes, do embasamento teórico fornecido pela disciplina e da aplicação do processo de enfermagem no ensino clínico desta, em Belo Horizonte não se observa um resultado prático disso. Percebemos o abandono da aplicação formal do processo de enfermagem e da teoria das Necessidades Humanas Básicas pelos profissionais egressos da nossa escola.

Com base no exposto, sentimos a necessidade de identificar os discentes que cursaram disciplinas ligadas a este assunto, sua percepção sobre as teorias de enfermagem e sua conseqüente aplicação na prática, com o intuito de subsidiar reflexões que possam contribuir para uma melhor operacionalização dessas teorias.

Assim, este estudo teve como objetivos identificar a percepção dos discentes da EEUFMG sobre as teorias de enfermagem, bem como identificar a importância atribuída pelos mesmos ao estudo dessas teorias.

Metodologia

O presente estudo, do tipo descritivo exploratório, realizou-se na EEUFMG, em Belo Horizonte.

A população constitui-se de discentes matriculados em disciplinas do ciclo profissional do Curso de Graduação em Enfermagem dessa escola, pertencentes ao antigo currículo e que estavam cursando entre o quinto e oitavo semestres no período de coleta de dados, num total de 170 indivíduos.

Foi elaborado um questionário contendo perguntas abertas e fechadas sobre o assunto, o qual constitui-se no instrumento para nossa coleta de dados (Anexo 2). Este foi avaliado por dois enfermeiros especialistas e validado com 10 discentes quanto à apresentação e conteúdo. Esses discentes não fizeram parte da amostra estudada.

Distribuímos 170 questionários e obtivemos um retorno de 89 (52%). Os dados foram tabulados manualmente, utilizando-se freqüências absolutas e relativas para sua apresentação, análise e discussão.

Resultados e discussão

Perfil dos discentes

A maior parte dos questionários foi respondida por discentes que estavam cursando entre o quinto e o sexto períodos, com idade variando entre 21 e 25 anos (82%).

Para identificarmos a opinião de discentes que já possuíam experiência na área de enfermagem, anterior ao ingresso na graduação, questionamo-los, considerando ser esta informação de grande importância, pela questão da nossa visão de que deve haver uma certa homogeneidade entre os membros da equipe quanto às formas de se conduzir a assistência. Porém, a maioria dos discentes abordados não tinha experiência na área (64%).

Daniel(8) reconhece que o relacionamento na enfermagem desenvolve-se em situações vivenciais diárias e está de acordo sobre o estabelecimento de metas a serem alcançadas pelos tratamentos e intervenções estabelecidos por uma equipe, onde melhores resultados são alcançados se houver um consenso acerca da forma de agir de todos os profissionais envolvidos com o cliente. Concordamos com Daniel,(8) pois também acreditamos que o êxito na adoção de uma teoria para nortear a assistência depende do envolvimento de toda a equipe de enfermagem.

Percepção dos discentes acerca do estudo de teorias de enfermagem

Verificamos que, apesar da dificuldade demonstrada pelos discentes em discorrer sobre teorias de enfermagem, a maioria (97%) referiu conhecimento do assunto através de estudos durante a graduação.

A disciplina Fundamentos de Enfermagem foi a mais citada (53%) como ministradora do tema (Tabela 1), seguida das disciplinas Exercício da Enfermagem (23%), Introdução à Enfermagem (10%) e outras (13%), todas já extintas do currículo do Curso de Graduação em Enfermagem.

As disciplinas mais citadas eram ministradas em períodos iniciais do curso, entre o primeiro e o quarto períodos, o que pode explicar a classificação feita pelos discentes (73%) sobre o ensino de teorias de enfermagem como sendo descontínuo no transcorrer do curso (Figura 1).

Acreditamos que o cotidiano do cuidado é construído nas interações, a partir da integração entre os profissionais que cuidam e para tal trocam informações, fazem anotações, corridas de leito, etc. Partindo dessa crença, preocupa-nos a opinião dos discentes quanto à descontinuidade sentida pelos mesmos no ensino de teorias de enfermagem. Sob este prisma, observamos esta dificuldade, percebida pelos discentes, nas interações entre as pessoas que participam do processo ensino-aprendizagem em disciplinas voltadas diretamente para a assistência, o que julgamos poder vir a comprometer os princípios fundamentais do cuidado de enfermagem a ser prestado por esses alunos quando já profissionais.

Julgamos que a percepção tem relação direta com o conhecimento adquirido. Com o objetivo de identificar o conhecimento dos discentes sobre as teorias de enfermagem abordadas na disciplina Fundamentos de Enfermagem, foco de nosso interesse em particular, pontuamos as teorias de enfermagem e apresentamos uma idéia mais geral para cada uma delas, em cinco questões formuladas. Solicitamos aos discentes que identificassem as teorias conforme um enunciado oferecido. Apenas 26% dos discentes obtiveram acerto total, e o erro total ocorreu em 11% dos casos (Figura 2) para as definições mais gerais de cinco teorias de enfermagem (das Necessidades Humanas Básicas, da Adaptação, Sinergística, Holística e Homeostática).

Esperávamos que o processo de ensino-aprendizagem tivesse se realizado de maneira eficaz e eficiente, e que as idéias gerais sobre as teorias tivessem sido assimiladas. Porém, inferimos que não foi este o ocorrido.

Percepção dos discentes sobre a operacionalização das teorias de enfermagem

Questionados sobre a adequação do ensino de teorias de enfermagem em relação à prática profissional, 75% dos discentes classificaram o ensino como inadequado (Figura 3). Embora a maioria dos respondentes (75%) tenha considerado o ensino inadequado, 78% reconheceram que a utilização de teorias de enfermagem pode melhorar a qualidade da assistência (Figura 4).

Barbosa(9) refere que, na concepção pedagógica tradicional, o processo ensino-aprendizagem tem por foco o conhecimento estruturado numa base disciplinar linear e quase sempre descontextualizado.

Refletindo sobre a opinião dessa autora, julgamos ser importante uma revisão sobre a forma de ensino do referido tema e sua inserção na prática profissional, uma vez que um elevado número de discentes considera-o inadequado e o novo currículo do curso de graduação em enfermagem é vislumbrado como uma nova oportunidade para repensarmos o nosso fazer.

Sobre a forma de abordagem das teorias de enfermagem, ressaltamos que, em seu ensino clínico, no antigo quarto período, os alunos de Fundamentos de Enfermagem executavam o processo de enfermagem baseado na teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda Horta. No entanto, apenas 27 alunos (30%) admitiram que tiveram oportunidade para aplicação de teorias de enfermagem durante seu estágio em campo. Esses resultados levam-nos a questionar sobre a efetividade das metodologias de ensino em evidência naquele momento.

Ribeiro,(10) ao esplanar sobre os desafios deste final de século, afirma ser importante a construção de um novo contrato social na universidade brasileira, e estes desafios impõem a revisão de conteúdos curriculares e das metodologias de ensino empregadas, bem como a adoção de novas metodologias de ensino.

Sugestões de discentes para a melhoria do ensino do conteúdo das teorias de enfermagem

Solicitamos aos discentes que julgassem o conteúdo de teorias de enfermagem quanto a sua importância para a prática profissional. A maioria, 54%, julgou-o importante e ofereceu sugestões para a melhoria do ensino acerca do tema em questão. Dentre as sugestões apresentadas é importante destacar a necessidade de:

• associação das teorias às situações práticas reais, no momento em que as informações teóricas são transmitidas aos alunos;
• reestruturação do conteúdo, adequando-o às condições reais de trabalho do enfermeiro;
• aulas mais didáticas e dinâmicas, menos cansativas, com vivência prática de aplicação das teorias;
• continuidade do tema pelas outras disciplinas do curso, para não se prender a atividades de cunho meramente mecânico nos campos de estágio. O conteúdo das teorias deve favorecer a crítica e reflexão acerca das atividades a ser desempenhadas na prática;
• o conteúdo deve ser desenvolvido num crescente de complexidade pelos diversos professores no decorrer do curso.

Conclusões e sugestões

A maioria dos discentes classificou o ensino sobre teorias de enfermagem na EEUFMG como descontínuo. Também demonstrou pouco conhecimento sobre o conteúdo ministrado pelas disciplinas que abordaram o tema.

A maioria relacionou corretamente a professora Wanda de Aguiar Horta à teoria das Necessidades Humanas Básicas, a qual era utilizada como marco referencial da disciplina Fundamentos de Enfermagem.

Aspecto relevante foi o de que a maioria dos discentes entrevistados considerou o ensino de teorias de enfermagem como inadequado, porém, reconheceu que a utilização destas pode melhorar a qualidade da assistência. Paradoxalmente, os discentes referiram que as disciplinas que ministraram o tema "Teorias de Enfermagem" não levaram o discente a perceber a importância dessas teorias na prática.

Consideramos importante que sejam feitas reflexões, por parte de docentes que ministram o conteúdo, no que se refere às metodologias de ensino-aprendizagem adotadas para as abordagens teóricas e práticas, pois os discentes opinaram que mudanças são necessárias e o momento de mudança curricular favorece essas reflexões.

Acreditamos que a assimilação de teorias de enfermagem como instrumento de melhoria da qualidade da assistência constitui um processo pelo qual somos responsáveis, como docentes, pois nossos alunos serão profissionais de enfermagem, os quais reproduzirão, com certeza, muito do que absorveram na escola durante seu processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Chinn & Kramer,(1) espera-se que a teoria beneficie a prática, e esta deve ser desenvolvida cooperativamente entre pessoas que praticam a enfermagem. As teorias existem para subsidiar a prática, criando novas maneiras de percebê-la, transformá-la e reconstruí-la. Podemos criar estratégias para que nossos futuros profissionais percebam-nas assim: como instrumento na construção de uma nova ciência.

Summary

This is a descriptive and exploratory study to identify the students of the School of Nursing of the Federal University of Minas Gerais and their perceptions about the Nursing Theories instruction. The interviewed students have classified the instruction without continuity and inadequate. Besides that they recognized that the application of nursing theories can improve the nursing care to the client, family and community.

Key-words: Nursing Student; Nursing Theories, Nursing Education; Perception.

Resumen

Este articulo trata de un estudio descriptivo y exploratorio, que tiene por objetivo identificar los alumnos de la Escola de Enfermagem da UFMG y su percepción acerca de la manera de abordar la enseñanza de teorías de enfermería. Los alumnos entrevistados juzgaron la enseñanza como descontinua y inadecuada. Ellos reconocen que el uso de las teorías de enfermería puede mejorar la calidad de la assistencia a la persona, familia y comunidad.

Unitermos: Estudientes de Enfermeria; Teoria de Enfermeria; Educación en Enfermería; Percepcion.

Notas

* Enfermeira. Docente do Departamento de Enfermagem Básica (ENB) da EEUFMG. Mestranda em Enfermagem.
** Enfermeira. Docente do ENB da EEUFMG. Mestre em Enfermagem.
*** Enfermeira. Docente do ENB da EEUFMG. Doutora em Enfermagem.

Endereço para correspondência:
Rua Alfredo Balena, 190
Escola de Enfermagem da UFMG - Santa Efigênia
30130-100 - Belo Horizonte - MG

SAÚDE; Exercícios pesados

Exercícios vigorosos podem reduzir risco de câncer de mama, diz estudo


Exercícios físicos vigorosos podem reduzir o risco de câncer de mama após a menopausa, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, porém, exercícios leves e moderados não oferecem proteção. Avaliando dados de mais de 32 mil mulheres na pós-menopausa, os pesquisadores notaram que atividades vigorosas – incluindo faxina, jardinagem pesada, esportes competitivos, corrida, aeróbica e ciclismo em subidas – estavam associadas a uma pequena redução nos riscos. E esse efeito protetor seria muito maior em mulheres que não estavam acima do peso (30% de redução para aquelas com maiores níveis de exercícios vigorosos). Atividades como caminhada, limpeza e jardinagem leve, lavar roupas e esportes recreacionais não foram associados a um menor risco.

SAÚDE; Risco de Infarto.

Horário de verão aumenta risco de infarto, diz estudo
Claudia Varejão Wallin
De Estocolmo para a BBC Brasil
Adiantar os relógios em uma hora por causa horário de verão aumenta o risco de infartos, alerta um estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Karolinska da Suécia.

Segundo o estudo, publicado no "New England Journal of Medicine", os casos de infarto do miocárdio aumentam cerca de 5% na semana seguinte ao ajuste dos relógios - principalmente nos três primeiros dias.

"A hora de sono perdida e os conseqüentes distúrbios de sono que isto provoca são as explicações mais prováveis", disse Imre Janszky, um dos pesquisadores envolvidos no estudo.

Em entrevista à agência de notícias sueca TT, outro cientista ligado ao estudo chegou a sugerir o fim dos ajustes anuais dos relógios.

"Talvez seja melhor adotar o horário de verão durante todo o ano, em vez de ajustar os relógios duas vezes por ano. Este é um debate que está ocorrendo atualmente", disse o Dr. Rickard Ljung.

Com base no registro de infartos na Suécia desde 1987, os cientistas do Instituto Karolinska chegaram às conclusões do estudo após examinar as variações na incidência de ataques cardíacos durante os períodos de ajuste dos relógios, no início e no fim do horário de verão.

Sono a mais

Os cientistas também observaram que o reajuste dos relógios no fim do horário de verão (que na Suécia ocorre sempre no último domingo do mês de outubro), que é sempre seguido por um dia de uma hora extra de sono, representa uma leve redução do risco de infartos na segunda-feira seguinte.

A redução no índice de ataques cardíacos durante toda a semana que se inicia, no entanto, é significativamente menor do que o aumento registrado no início do horário de verão.

Estudos anteriores demonstram que a ocorrência de infartos é mais comum às segundas-feiras. Segundo os cientistas do Instituto Karolinska, o ajuste dos relógios no horário de verão oferece outra explicação para este fato.

"Sempre se pensou que a causa da maior incidência de infartos às segundas-feiras fosse principalmente o estresse relacionado ao início de uma nova semana de trabalho. Mas, talvez outro fator seja a alteração dos padrões de sono ocorrida durante o fim de semana", observou o Dr. Janszky.

Os cientistas explicam que os distúrbios do sono produzem efeitos negativos no organismo humano e alertam que níveis elevados de estresse podem desencadear um ataque cardíaco nas pessoas que se situam em grupos de risco.

"Pessoas mais propensas a sofrer um infarto devem viver de maneira saudável, e isto inclui ciclos regulares de sono durante toda a semana", diz Rickard Ljung. "Como um cuidado extra, podem talvez também relaxar mais nas manhãs de segunda-feira", acrescentou ele.

Os cientistas suecos esperam que o estudo possa aumentar a compreensão sobre os impactos que as alterações dos ritmos diários do organismo podem ter sobre a saúde humana.

"Cerca de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo são expostas todos os anos aos ajustes dos relógios, mas é difícil generalizar a ocorrência de infartos do miocárdio que isto pode provocar", observou Ljung.

SAÚDE: Peso não afeta comportamento sexual.

Peso não afeta comportamento sexual da mulher, diz estudo
Da BBC Brasil
O peso não afeta o comportamento sexual de uma mulher e, na realidade, mulheres gordinhas relatam mais experiências sexuais com homens do que as que são consideradas de "peso normal", segundo um estudo publicado na revista acadêmica "Obstetrics & Gynecology".

O estudo é baseado na Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar 2002, que coletou dados sobre o comportamento sexual de mais de 7 mil mulheres.

O objetivo era avaliar o impacto do Índice de Massa Corporal (IMC) das mulheres no seu comportamento sexual, incluindo aspectos como orientação sexual, idade da primeira relação sexual, número de parceiros e freqüência de relações sexuais.

"A nossa análise demonstrou que mulheres gordinhas ou obesas não apresentam muitas diferenças em algumas medidas de comportamento sexual comparadas com mulheres de peso normal", disse Bliss Kaneshiro, da Universidade do Havaí, que realizou a pesquisa quando em conjunto com Marie Harvey, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos.

"O estudo indica que todas as mulheres devem receber o mesmo tipo de orientação em relação à gravidez indesejada e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, independentemente do IMC delas", afirmou.

Segundo Kaneshiro, alguns estudos anteriores sugerem que mulheres que estão acima do peso têm um risco maior de gravidez não planejada. Apesar de vários fatores poderem contribuir para isso, incluindo o uso de contraceptivo e sua eficiência, o comportamento sexual e a freqüência das relações sexuais também poderiam contar.

Na opinião de Kaneshiro, é importante estudar a relação entre IMC e comportamento sexual porque idéias pré-concebidas de médicos podem afetar como mulheres gordinhas recebem informações e aconselhamento sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

Estereótipos

O estudo também parece contradizer estereótipos de que mulheres mais gordinhas não são tão sexualmente ativas quanto as mais magras.

"Eu fiquei satisfeita de ver que o estereótipo de que é preciso ser magra para ter sexo é apenas isso, um estereótipo", disse Kaneshiro.

A pesquisadora disse que os dados mostram que as gordinhas relatam mais experiências sexuais com um homem, mesmo quando fatores como idade, raça e tipo de residência foram levados em conta.

Noventa e dois por cento de mulheres acima do peso afirmam ter uma história de relações sexuais com um homem, comparado com 87% das mulheres com um IMC normal.

"Os resultados foram inesperados e nós não sabemos porque isso acontece", disse Kaneshiro.

A pesquisadora Marie Harvey, que participou do estudo, disse que um aspecto importante da pesquisa é que indica que profissionais da saúde não devem fazer suposições sobre o comportamento sexual de uma mulher com base na sua aparência.

"Alguns profissionais podem não fazer um acompanhamento apropriado com mulheres que estão acima do peso porque eles supõem que elas não estão tendo sexo até que recebam informações contrárias", disse Harvey.

Saúde: Defesa do Organismo

Um artigo publicado na edição de dezembro da revista The Quarterly Review of Biology sugere que alergias podem proteger contra certos tipos de câncer. De acordo com os pesquisadores da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, isso aconteceria porque os sintomas alérgicos podem expelir partículas estranhas do organismo, algumas das quais podem ser carcinogênicas; além disso, as alergias podem ser um sinal de alerta sobre o que deve ser evitado.

Examinando cerca de 650 estudos realizados nas últimas cinco décadas, os pesquisadores descobriram que relações inversas entre alergias e câncer são muito mais comuns com cânceres de órgãos que estão em contato direto com o ambiente externo – como boca, garganta, cólon e reto, pele, útero, pâncreas e células gliais cerebrais. Da mesma forma, apenas alergias em tecidos em contato com agressões ambientais – como eczema, urticária, alergia a pólen, a animais e a certos alimentos – têm relação inversa com o câncer.

Essa associação inversa era muito menos provável em cânceres como o de mama, de células meníngeas do cérebro, de próstata, linfomas e leucemia, que são de tecidos mais isolados.

A relação entre asma e câncer de pulmão seria diferente. A maioria dos estudos indicava que a asma estava associada a maiores taxas de câncer de pulmão. “Essencialmente, a asma obstrui a liberação do muco pulmonar, bloqueando qualquer potencial benefício profilático da expulsão alérgica”, explicaram os autores, destacando que outras alergias que afetam o pulmão têm o efeito protetor.

Com os resultados, o estudo questiona se seria adequado o uso de anti-histamínicos e outros medicamentos para combater as alergias, visto que elas fariam parte da defesa do organismo. Para responder a esse questionamento, mais estudos são necessários.

Fonte: EurekAlert. Public release. 29 de outubro de 2008.

Tempo de Glória

Conferência Profética Tempo de Glória 2008 - Famintos por Deus

O Tempo de Glória é organizado pela Igreja da Comunhão Ágape e ministérios aliançados

Data: 7/11/2008

Local: Ginásio Principal do Clube Sírio - Av. Indianópolis, 1192 – Indianópolis – São Paulo – SP

Horário: 19h30

Mais informações:
Entre os dias 7, 8 e 9 de novembro acontece a 11ª edição da Conferência Profética Tempo de Glória, sob o tema “Famintos por Deus”.

O Tempo de Glória, organizado pela Igreja da Comunhão Ágape e ministérios aliançados, caracteriza-se, acima de tudo, pela poderosa unção profética e pelo mover sobrenatural do Espírito Santo.

Nesta 11ª edição, os organizadores convidam a todos para estreitar seu relacionamento com o Espírito Santo, ampliar o conhecimento bíblico e experimentar os mistérios de Deus. Os sedentos e famintos por mais de Deus, serão impactados para marcar sua geração.

Conhecido ministério de louvor e por sua direção profética, Fernandinho será importante aliado neste momento em que Deus quer falar com sua Igreja por meio de seus louvores e ministrações. “Não defendemos e nem queremos ensinar uma nova maneira de louvar. Não perdemos tempo em discutir uso e costume ou forma de adoração. Temos aprendido com Jesus que “ nem neste monte e nem em Jerusalém”, mas o Pai procura aqueles que adoram em espírito e em verdade. Existe um objetivo, um alvo, uma meta que é a cada dia nos parecer com Jesus em tudo, a começar pela nossa casa”, texto retirado do site do Fernandinho.

Completando um grupo de ministros do Evangelho poderosamente usados, com o Ap. Érick R. Alpízar (Costa Rica), Rev. Samuel Sowah, de Gana (África), Pr. Luciano Subirá (Brasil- PR), Pr. Djalma Toledo (Brasil – SP), Pr. Marcus Garcia (Brasil - RS) e Pr. Marcelo Jammal (Brasil - SP). Cremos que o Tempo de Glória 2008 será um romper profético na cidade de São Paulo e para todo o Corpo de Cristo, em todo o Brasil.

Inscreva-se pelo site: www.tempodegloria.com.br

Serviço

Tempo de Glória 2008 - Famintos por Deus
Dias 7 (19:30h), 8 (15:00 e 19:30h) e 9 (10:00h) de novembro de 2008
Local: Ginásio Principal do Clube Sírio
Av. Indianópolis, 1192 – Indianópolis – São Paulo – SP
Entrada pela Rua Ceci, 01, esquina com a Avenida Moreira Guimarães
Entrada: R$ 10,00.
Informações pelos telefones (11) 3858-2003 / 7863-4276 / Nextel: 55*7*95162.
associacaoagape@gmail.com
www.tempodegloria.com.br