10 de novembro de 2008

Jesus, O Que Valeu a Sua Morte?

Jesus, O Que Valeu a Sua Morte?


Um dia desses eu estive pregando em uma igreja. Comecei tremendo em meu coração, buscando pelo Espírito Santo, para ajudar-me saber o que fazer em uma hora e meia que poderia fazer alguma diferença. Sei lá... pregar por uma hora? O que é isso? Eu teria que ser muito pretensioso para pensar que minhas palavras por uma hora iriam causar alguma diferença. Por isso eu clamava ao Senhor. Eu sei que Sem Ele, e sem esta possibilidade de eu o convidar a estar comigo naquele momento, não valeria apena eu separar aquele momento para falar para outras pessoas. A palavra que Deus me deu, e creio junto com os irmãos que nesta noite a palavra veio Dele, era sobre o que valeu a morte de Jesus. Ninguém sacrifica algo senão pensar primeiro que o que vem após o seu sacrifício possui um valor muito maior. A pergunta principal nesta noite era o que Jesus considerou maior do que o sacrifício de Sua própria vida? Se eu fosse responder isso, eu diria que nada equivale a vida de Cristo. Ele fez algo que não apenas supriu, mas também excedeu todo valor do universo. Para entender, não posso calcular o que Ele vale para mim. Se eu fizer isto eu começaria desqualificar o Sacrifício de Propiciação com a minha intelectualidade.



É muito fácil pregar a palavra da prosperidade, e isso faz muito sucesso. Posso entrar em um lugar e dizer, “Irmãos, Deus quer que você seja rico, Ele quer te dar um carro novo uma casa bonita! Ele quer te dar o melhor emprego, ou que tal a empresa inteira!” As pessoas aceitam pregações de BENÇÃOS com corações abertos. Você acha que Cristo deu a sua vida para que você pudesse ter um carro novo, uma casa grande, ou um bom emprego? Você daria a vida do seu filho para que alguém pudesse ter isso? Deus também não. Eu não quero perder o meu tempo pregando essas coisas. Quantas igrejas estão por ai se gabando ou apenas estreando prédios luxuosos e cheias de bons dízimistas e ofertantes. A leitura de João 17 nos mostra que Jesus repetidamente cita o seu desejo da unidade dos irmãos. Ao longo desta viajem as Igrejas, tenho falado que estar dentro de um prédio toda semana com um montão de conhecidos não é unidade; é juntice. Aquela oração, quando Jesus se preparava para seu sacrifício, Ele orava repetindo que o que Ele julgava ser o valor da Sua morte era a unidade do povo, e que só assim Ele seria glorificado e nisto também o Pai seria glorificado.



1 Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai é chegada a hora; glorifica a o teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, 2 assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. 3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 4 Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; 5 e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. 6 Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. 7 Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; 8 porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9 É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; 10 ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. 11 Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. 12 Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13 Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. 14 Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. 15 Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. 16 Eles não são do mundo, como também eu não sou. 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. 20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra;

21 a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

22 Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;

23 eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como também amaste a mim. 24 Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. 26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.



Dentro deste trecho Jesus cita a unidade dos irmãos quatro vezes em uma mesma oração e duas vezes ele fala que esta unidade é para que continuemos a estar Nele.

Ele quer que estejamos onde Ele estiver. Talvez você não acredite que isto trata de nós, afinal Ele está orando para seus discípulos. Mas se observar de perto, Ele estava orando por nós também. Ele disse que não roga apenas pelos que estavam ali, mas também por todos que virão através o testemunho destes. Em Versículo 20 Ele diz “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra”. Nesta Reunião, eu parei o que eu estava dizendo, pois ali não bastava apenas falar. Sabia que falar não iria marcar a presença de Deus ali. Eu pedi que por um intervalo, os irmãos descobrissem uma coisa memorável, ou notável, em alguém ali. Direcionei-os a encontrar uma pessoa ali e perguntar se tinha um testemunho, ou algum sonho, ou um problema que necessitava da oração, ou qualquer outra realidade notável que fosse digno de ser lembrado pelo outro depois da reunião. Fizeram isso, e ouvi alguém dizer: “que diferente neh?” Eu respondi a isso dizendo que se isso é diferente para você então você não tem vivido o evangelho que Cristo considerou valer o sacrifício da sua própria vida. Jesus morreu para isto... Ele não morreu para que os irmãos fossem para um salão de “igreja” uma vez por semana para ouvir uma pregação, para cantar uns louvores. Ele não implorou quatro vezes, logo antes de morrer “Pai faça que sejam juntos uma vez por semana”. Cristo não morreu para juntice. Essa juntice é comparável com o cuspe que foi lançado a sua face enquanto estava sendo torturado para a cruz. É triste pensar que interessar pelas importâncias uns dos outros em um encontro da igreja é considerado “diferente, neh”. Que produto Paraguai, barato, falsificado que fizemos com o sacrifício caro do nosso maravilhoso salvador e o amor do povo recebido pela mensagem e fé do evangelho.

Se estarmos juntos toda semana não nos leva a nos envolver às necessidades, sonhos, lutas e vitórias dos irmãos em nossas vidas, então eu sugiro que parem de ofender a Cristo e menosprezar o seu sacrifício, assim encontrando em prédios onde se reconhece alguém, mas não conhece de verdade, porque não amam ao ponto de viver na unidade que valeu a morte de Cristo.



Veja Filipenses 2:1-18

1 Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, 2 completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. 3 Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. 4 Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. 12 Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. 14 Fazei tudo sem murmurações nem contendas, 15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,

16 preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente. 17 Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós, me congratulo. 18 Assim, vós também, pela mesma razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo.



Paulo se congratula e encoraja os irmãos a se congratularem com ele porque o sacrifício (essa palavra de novo) era válido para o propósito de Cristo na vida dos irmãos. Ele disse para eles para não atentar para aquilo que é seu, e sim o que é dos outros. Ter o mesmo amor, o mesmo pensamento que ouve em Cristo. Como ter o mesmo coração e pensamento se não nos vemos e nem nos interessamos em estar juntos senão para ouvir uma pregação e cantar louvores juntos algumas vezes por semana. Se nossa comunhão não estiver gerando em nós a profunda unidade que existe na trindade, ela está em falta.

Perguntei para os irmãos quantas vezes choraram de saudades dos irmãos quando viajam. Durante desta viagem atual, estou a 8 dias em Rio de Janeiro, eu chorei de saudade várias vezes dos irmãos que Deus pois em meu caminho. Lembro-me e fortaleço-me dos assuntos que cada um está vivendo. Chorei pelo irmão querido que perdeu seu pai enquanto eu viajava. Por outro que mandou uma mensagem chamando–me de dad (pai). Quando é que se acha este tipo de comunhão, reunindo com irmãos uma vez por semana? Este fim de semana passado, alguns irmãos estavam na minha casa fazendo companhia para minha esposa e filhos. Meu coração derreteu para estar lá. O que é mais precioso para mim, que é minha família, junto com os irmãos que Cristo me deu... Quão distante senti. Eu me congratulo nesse sacrifício, e eles se congratulam comigo! E olha que Paulo sacrificou muito mais! Meus irmãos creio que é chegado o tempo de buscarmos esta unidade com urgência. Vamos fazer valer a morte de Cristo em nossas vidas. Vamos exalar o Senhor, e ver o que as pessoas em nossa volta poderão lucrar. Creio que isto é ser adorador, sempre certificar que em Cristo, as pessoas em nossa volta sempre lucrarão com nossa presença!

Muita paz em Jesus!

Autor:
James Padley

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